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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

Notícias | Mundo

Irã diz que China irá a cúpula nuclear em Teerã

O Irã afirmou neste domingo que a China fará parte de uma conferência sobre desarmamento nuclear em Teerã no final de abril, poucos dias após o presidente chinês Hu Jintao comparecer a uma cúpula de segurança nuclear em Washington.




O Irã, enredado em um conflito sobre a questão nuclear com o Ocidente que só aumenta, disse que especialistas e autoridades de cerca de 60 países foram convidados ao encontro dos dias 17 e 18 de abril em Teerã, chamado de "Energia nuclear para todos, armas nucleares para ninguém."



O Irã rejeita as acusações ocidentais de que busca armas nucleares, afirmando que seu programa atômico almeja a geração de eletricidade para poder exportar mais petróleo e gás.



"Os chineses acolheram a iniciativa da República Islâmica e a ideia de conclamar o mundo a se desarmar, e fará parte da conferência de Teerã," teria dito o principal negociador iraniano Saeed Jalili segundo a agência oficial IRNA.



Jalili, que visitou Pequim semana passada, não disse em que nível a China estará representada.



A China, que compra grandes quantidades de petróleo do Irã, vem se esquivando há meses dos pedidos ocidentais de apoio a sanções no Conselho de Segurança da ONU contra o estado islâmico.



Mas na semana passada o país realizou gestos que podem atenuar a tensão nas relações entre China e EUA, como o anúncio de Hu de que comparecerá à cúpula dos dias 12 e 13 de abril em Washington, enquanto seus diplomatas indicaram disposição de participar de conversas sérias com potências ocidentais sobre novas sanções ao Irã.



Os Estados Unidos acolheram a decisão chinesa de se juntar às negociações sobre novas sanções e disseram que a visita de seu presidente a Washington para o encontro mediado pelo presidente Barack Obama pode abrir caminho para sanções mais duras contra Teerã.



A cúpula nos EUA não irá abordar a redução dos estoques nucleares em si, mas temas menos polêmicos como a manutenção de material nuclear para evitar que caia em mãos erradas.



Jalili, por sua vez, disse aos repórteres na sexta-feira, após se encontrar com o ministro das Relações Exteriores da China Yang Jiechi, que os dois lados concordaram que as sanções "perderam sua eficácia."


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