A cada novo semestre letivo os acadêmicos de algumas faculdades realizam trote para marcar o início das aulas.
Recepções como esta entre os calouros da UNIC são proibidas dentro e fora do campus, pois uma resolução da instituição prevê punição para quem aplica o trote.
Esta resolução já está em vigor com as normas da Portaria 07/99 da Reitoria, desde 21 de julho de 1999, que proíbe expressamente a prática de trote aos calouros no âmbito da Universidade.
Segundo o Ministério da Educação – MEC e o Ministério Público - MP, a universidade tem autonomia para proibir o trote, tanto dentro quanto fora do campus. A resolução prevê punições aos alunos que desrespeitarem as normas da Portaria que variam de suspensão até a expulsão do aluno que participar deste tipo de atividade.
De acordo com o reitor Altamiro Belo Galindo, a UNIC, realiza o “Trote Solidário”, que tem o objetivo principal de promover a consciência de cidadania nos acadêmicos, fazendo-os perceber que através de pequenas ações pode-se escrever a história e refazer nossa cultura. “Com práticas assim, incentivamos o amadurecimento dos jovens e instituímos a cultura das ações sociais”, afirmou.
Um exemplo disto é da Faculdade de Estética e Cosmética que promoveu o encontro “Beleza Solidária”, na ultima quarta-feira (11), no auditório do estacionamento.
O objetivo do encontro é integrar as turmas veteranas do curso com os novos acadêmicos. Em forma de desafio, este semestre terá arrecadação de protetores solares, que serão distribuídos em ato de responsabilidade social pelos acadêmicos na Praça Alencastro, no Centro da Cidade. Já é a 4ª edição do evento que ocorre sempre no início de cada semestre.
Para a coordenadora, Deise Borghesan, é uma forma de desafio com consciência social, mostrando que os trotes podem ser voltados para a conscientização dos acadêmicos em auxiliar a comunidade externa. “Por isso resolvemos fazer a arrecadação de protetor solar junto aos novos acadêmicos e mostrar a importância da prevenção do câncer de pele e do envelhecimento precoce. Muita gente ainda não utiliza o protetor solar, e com esse clima de Cuiabá é essencial proteger a pele contra os raios ultravioletas”, afirmou.
