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Sábado, 20 de julho de 2024

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Policiais suspeitos de torturar e matar um inocente atacam de novo

Um acidente de trânsito sem vítimas em uma esquina da zona norte de São Paulo. Mas durante a ocorrência, no domingo passado, um policial militar e um dos motoristas acabaram se desentendendo.


"Quando eu peguei a chave, o policial me empurrou e já veio de agredindo e revidei. Nós nos atracamos, veio outro policial me deu uma gravata, me algemou e começaram a me bater e me colocaram dentro da viatura".

Os policiais trouxeram Edson para o quartel bem ao lado da delegacia. Ele conta que mal desceu do carro e começou a ser espancado. Segundo ele, vários policiais que estavam na entrada do quartel participaram das agressões.

"Desci tomando soco, chute, tapa no rosto, me puxaram para fora, me pisotearam. Jogaram spray de pimenta em mim, aí me arrastaram. Uns dez policiais bateram em mim e falaram que iam me matar. Colocaram a pistola no meu rosto e disse 'você vai morrer agora'".

"Eu vejo essa situação hoje como um crime de tortura, cárcere privado, lesão corporal e na verdade não aconteceu coisa pior porque a família chegou no momento da situação", afirma a advogada, Adriana Pacheco de Lima.

No mesmo quartel da polícia militar, nove dias antes, o motoboy Eduardo dos Santos foi espancado e assassinado, de acordo com testemunhas ouvidas em depoimento. Onze policiais militares foram levados para a Corregedoria.

"Os policiais, desde o início, estão mantendo a versão de que não houve nenhuma agressão", diz o porta-voz da Corregedoria, Major Zychan. A apuração mal começou e uma nova investigação sobre tortura será aberta envolvendo o quartel da polícia militar da Casa Verde.
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