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Sábado, 20 de julho de 2024

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Ayres Britto vota pela revisão da Lei da Anistia e empata placar do julgamento

Em voto contundente, em que chamou torturadores de "tarados", "monstros" e "desnaturados", o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Carlos Ayres Britto votou pela revisão da Lei de Anistia e a possibilidade de punir agentes do Estado que praticaram crimes comuns, como os de tortura, durante a ditadura (1964-85).


Para Ayres Britto, a lei não foi "ampla, geral e irrestrita, mas sim relativa", e disse que não é possível ser condescendente com torturador. "O torturador não é um ideólogo. Ele não comete crime de opinião, portanto, não comente crime político. É um monstro, um desnaturado, um tarado."

Ainda de acordo com o ministro, que empatou o resultado do julgamento (2 a 2), os militares que torturaram agiram "ao largo" do regime de exceção que vigorou durante a ditadura.
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