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Sexta-feira, 14 de junho de 2024

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Operação vespeiro

Juiz manda soltar 'laranja' do rombo de R$13 mi na Conta Única do Estado

Foto: Reprodução

Juiz manda soltar 'laranja' do rombo de R$13 mi na Conta Única do Estado
Um dos acusados de servirem de ‘laranja’ para o esquema do rombo de R$12,9 milhões da Conta Única do Estado,

através do sistema BB Pag, já está solto. Jamerson de Araújo Kestring teve a ordem de prisão temporária suspensa ainda na noite de sexta-feira (4) pelo juiz da Vara Especializada de Crime Organizado e Crimes Contra a Administração Pública, José Arimatéia.

A defesa do jovem alega que a conta bancária de Jamerson foi utilizada por Glaucyo Fabian, um amigo, para o depósito bancário na quantia de R$ 12,9 mil. O juiz entendeu assim a afirmação, e chega declarar que se rapaz realmente tivesse envolvimento com o esquema de desvio, sua prisão não teria ocorrido de forma tão fácil.

“Mas desde logo se denota o desaparecimento dos dois motivos basilares da decretação da prisão temporária de Jamerson... aqueles apontados como os principais envolvidos na potencial trama criminosa lograram êxito em frustrar, por enquanto, as prisões temporárias, o que não ocorreu com Jamerson que foi facilmente preso e ouvido pela autoridade policial, tudo levando a crer que esse rapaz efetivamente foi apenas usado por alguém que se dizia seu amigo, cabendo a presunção de que se seu envolvimento fosse intenso certamente não teria sido tão fácil sua detenção.

A investigação revelou que servidores da Sefaz, articuladores do esquema, cooptavam pessoas próximas e familiares para que elas fornecessem os nomes para a abertura de contas bancárias em que os recursos desviados seriam movimentados. Ou seja, a maioria dos supostos beneficiários era meramente usada para viabilizar o esquema e quase nada sabiam a respeito.

A polícia chegou a identificar a movimentação de mais de R$ 2 milhões entre 2007 e 2011 em conta bancária de Paulino Silva da Cunha, preso na manhã de quinta-feira (03) e que se apresentou como pedreiro. Paulino disse que ele e a esposa, Márcia da Silva Santos, foram cooptados para o esquema.

Muitas dessas pessoas cooptadas eram enganadas com a promessa de que seriam contempladas com uma casa própria, por meio do Programa Minha Casa Minha Vida. Três empregadas domésticas ouvidas informaram que recebiam quantias irrisórias para manter o esquema em funcionamento. Alguns laranjas eram corrompidos com calça jeans ou até mesmo botijão de gás de cozinha, segundo a polícia.

Era por meio dos laranjas que os servidores e pessoas próximas, especialmente seus parentes, conseguiam se beneficiar dos recursos públicos subtraídos da Conta Única. Os principais cooptadores de laranjas eram o servidor terceirizado Edson Rodrigo Ferreira Gomes e Magda Mara Curvo Diniz, coordenadora do controle da Conta Única do Estado.
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