O empresário e ex-superintendente da Federação das Indústrias de Mato Grosso e seu filho caçula foram indiciados neste domingo (30) por formação de quadrilha. Eles são suspeitos de planejar a morte do filho do empresário, Fábio Leão de Barros, que ganhou R$ 26 milhões na Mega-Sena. Contudo, eles responderão o crime em liberdade, assim como os quatro homens contratados para assassinar Barros.

Em 2006, o ganhador da Mega-Sena não tinha conta bancária e colocou o prêmio que ganhou no banco em que o pai era cliente. Desde então, os dois travam uma briga judicial para ver de quem é a quantia de R$ 26 milhões.

Os apontados como "pistoleiros", a exemplo dos mandantes, negaram a intenção de concluir a pistolagem. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Ivan Barreira, com base nas provas colhidas foi possível indiciar os homens apenas por formação de quadrilha".

Barreira afirma que os pistoleiros contaram que o empresário precisava “de um cara de coragem” para ir até Campo Grande (MS). O plano foi descoberto porque dois dos "pistoleiros" foram presos no interior de Mato Grosso do Sul munidos de revólver, munição e uma foto da vítima. O crime seria cometido durante uma viagem que Barros faria a Campo Grande.

O ganhador da Mega-Sena responde por um homicídio e por uma tentativa de assassinato durante um bingo beneficente ocorrido em 27 de março de 2005.