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Sábado, 11 de maio de 2024

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SAÚDE PÚBLICA

Manifestantes dão abraço no PS e criticam Henry e Galindo

Em defesa da saúde pública, cerca de 500 pessoas ligadas a movimentos sociais abraçaram, literalmente, o Hospital Municipal e Pronto-Socorro de Cuiabá (HMPSC). A manifestação é mais...

Foto: Alline Marques-OD

Manifestantes dão abraço no PS e criticam Henry e Galindo
Cerca de 500 pessoas ligadas a movimentos sociais abraçaram hoje (9), literalmente, o Hospital Municipal e Pronto-Socorro de Cuiabá (HMPSC). A manifestação é mais uma tentativa de chamar atenção da sociedade e das autoridades para a tendência de  privatização da saúde no estado, com a contratação de Organizações Sociais (OS`s).


Entre os manifestantes estava um político que entende bem do funcionamento do hospital: Luis Soares (DEM), ex-secretário de Saúde de Cuiabá nas gestões de Roberto França e Wilson Santos (PSDB), período em que enfrentou um dos piores momentos do pronto-socorro, com a greve dos médicos, que durou mais de 60 dias.

Soares, que é um ferrenho defensor do Sistema Único de Saúde (SUS), criticou a contratação de OS para os serviços de saúde. Para ele, essas organizações geram gastos quatro vezes maiores para a administração pública. “Quem defende OS, defende a corrupção na saúde”, declarou.

Questionado sobre a polêmica obra realizada no hospital, iniciada ainda na gestão de Soares na Secretaria de Saúde, em 2009, o democrata se isenta de qualquer responsabilidade e afirmou que não irá defender Wilson Santos (PSDB).

Luis Soares lembrou ainda que deixou a pasta por não concordar com a política que estava sendo adotada pelo tucano. Ele defendeu também uma investigação para saber se houve irregularidades na reforma do pronto-socorro, devido aos problemas apresentados na obra, a tão pouco tempo depois de sua inauguração.

Além de Soares, também estava presente o vereador Lúdio Cabral (PT) e a ex-vereadora Enelinda Scala (PT), ambos também contrários às OS. A petista disse se sentir envergonhada por pertencer ao partido que faz parte da base aliada do atual governo.

O secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry (PP), e o prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), foram os alvos dos protestos e dos inúmeros gritos de guerra, que exigiram a saída do governo do gestor estadual.

As acusações de 'sanguessuga' e 'mensaleiro' não foram esquecidas; a todo momento eram lembradas pelos manifestantes que usavam os microfones para criticar Henry.

Os médicos também estavam representados pelo sindicato, na pessoa da presidente Elza Queiroz. A principal crítica é com relação à contratação de profissionais, sem vínculo trabalhista, deixando os contratados desamparados sob o ponto de vista legal.

Os manifestantes conseguiram, em pouco tempo e, de mãos dadas, dar a volta no quarteirão e abraçar o pronto-socorro. O abraço é simbólico como um gesto de proteção ao patrimônio público.

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