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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Enxuga a máquina

Vuolo evita criticar extinção de secretarias e defende cargo

Em meio às conversas sobre enxugamento da máquina e conseqüente supressão de secretarias de governo, o titular da pasta extraordinária responsável por acompanhar a logística intermodal de transportes do Estado (Selit), Francisco Vuolo (PR), adota uma postura diplomática para lidar com o mais novo dilema do alto escalão, com implicações para o próprio cargo, mas sem deixar de marcar posição.


Com cuidado para não ir contra uma possível futura decisão de governo, Vuolo defendeu nesta semana, em conversa com o Olhar Direto que, sem sua secretaria, o Estado poderia perder uma articulação visionária em prol da logística, que não existia anteriormente.

O secretário atribui, naturalmente, ao governador Silval Barbosa (PMDB) a tomada de qualquer decisão em relação a sua secretaria, assim como sobre as pastas de Esporte, Cultura e a autarquia do MT Gás – listadas pelo deputado governista Romoaldo Júnior (PMDB) como excedentes em uma estrutura que necessita ser “enxugada”. Mas, de pronto, Vuolo enfatiza: as secretarias, incluindo a sua, estão cumprindo seu papel.

Vuolo é veemente ao pontuar o trabalho de articulação bem sucedido da secretaria na viabilização de empreendimentos como a ferrovia, cujo terminal em Itiquira acaba de receber a licença operacional do Ibama, e das obras de expansão do aeroporto Marechal Rondon em Várzea Grande.

Outro exemplo de Vuolo é o fortalecimento das relações com países asiáticos, no ano passado, com vistas a investimentos nas obras do porto de Morrinhos, na região de Cáceres. O porto renderia um escoamento sem precedentes à produção do Estado, pois integraria as bacias hidrográficas dos rios Paraguai e Paraná. Além disso, há o trabalho junto aos chineses que tencionam investir na construção da ferrovia até Santarém, no Pará.

Os casos, segundo a fala do secretário, demonstram a celeridade com que a Selit tem conseguido articular a logística do Estado. Vuolo também comparou a situação com o andamento de projetos semelhantes na época em que a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) e o próprio governador ficavam responsáveis pelo papel hoje desempenhado exclusivamente por ele.

De acordo com Vuolo, o caráter pontual da maior parte das demandas da Sinfra impedia tamanha articulação hoje experimentada pelo Estado. Ele também afirmou que nem todo desmembramento gerou órgãos excedentes para o governo. “A Secretaria de Cidades [desmembrada da própria Sinfra], por exemplo, tem conseguido atingir resultados. A divisão garantiu celeridade”.
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