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Sábado, 04 de maio de 2024

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Magda Curvo acusa servidores de ocultar os documentos de repasses

Foto: Renê Dióz/OD

Magda Curvo acusa servidores de ocultar os documentos de repasses
A ex-coordenadora de controle da Conta Única do Estado, Magda Mara Curvo Muniz, revelou à polícia fazendária que o ex-servidor terceirizado do setor, Glaucyo Fabian Oliveira Nascimento Ota, “deu sumiço” em documentos físicos referentes aos repasses de recursos públicos investigados pela Delegacia Fazendária (Defaz).


Após apagar também dados dos computadores, Glaucyo, segundo afirmou Magda, retirou os documentos dos arquivos da coordenadoria junto ao também servidor Paulo Alexandre França, que admitiu à polícia ter recebido R$ 90 mil do dinheiro desviado.

Os documentos eram processos referentes aos pagamentos efetuados por meio do sistema online BB PAG e sequer a Auditoria-Geral do Estado (AGE) e a Defaz conseguiram acesso a esses papéis. Esses pagamentos foram responsáveis por desvio de recursos públicos superiores a R$ 12,9 milhões. O dinheiro era repassado para contas bancárias de mais de trinta pessoas consideradas beneficiárias ou laranjas do esquema de rombo.

Grande parte do dinheiro era depois sacada e Magda é suspeita de ter embolsado cerca de 80% de cada quantia desviada sob pretexto de pagar por serviços prestados a um concurso público realizado pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) – serviços estes que nunca foram praticados por pessoas que sequer tinham vínculo com o Estado.

Segundo Magda, após um período de férias ela recebeu em sua casa o servidor Paulo Alexandre, o advogado Vicente Ferreira Gomes, seus filhos Renato e Edson Rodrigo (servidor terceirizado da Conta Única) e o advogado Roger Fernandes, que atualmente presta-lhe assessoria jurídica no caso investigado.

Por iniciativa de Edson – que acabou confessando participação no esquema de rombo – a visita era para tratar dos indícios de fraudes dentro da Sefaz. Na oportunidade, Edson contou a Magda que tinha encontrado Glaucyo durante o último carnaval em Nortelândia e que este lhe revelara ter apagado, no computador, dados pertinentes aos pagamentos investigados.

Foi o próprio Glaucyo quem também contou ter escondido os respectivos documentos físicos junto com o economista Paulo Alexandre.

Neste mês, em depoimento à policia, Glaucyo tentou amenizar sua participação no esquema de desvio da Conta Única do Estado e argumentou que os procedimentos realizados por ele eram a mando da então coordenadora do controle, Magda Curvo, sem seu conhecimento sobre a existência do esquema.

Já Paulo disse à Defaz não ter conhecimento do esquema perpetrado dentro da Sefaz. Responsável pela elaboração de planilhas de pagamento enviadas ao sistema BB PAG, que efetua débitos da Conta Única, Paulo alegou que Magda lhe pediu a indicação de uma conta bancária que ele pudesse movimentar.

A conta corrente seria utilizada para receber recursos desviados da Conta Única por meio de fraudes nos pagamentos realizados pelo BB PAG. Ele indicou a conta do irmão Marcelo Benedito de França, apontado como mero laranja no caso. Ambos foram ouvidos e liberados em seguida.




Atualizada
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