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Doa a quem doer

Punições por rombo na Conta Única serão exemplares, diz governador

24 Mai 2012 - 16:50

Da Redação - Renê Dióz / Da Reportagem local - Marcos Coutinho

O governador Silval Barbosa (PMDB) afirmou nesta quinta-feira (24) que não admitirá quaisquer tipos de irregularidades que tenham sido perpetradas na Conta Única do Estado e que determinará punição para os envolvidos nos desvios de recursos – os quais, pelos cálculos da Auditoria-Geral do Estado (AGE) e pelas investigações da polícia, podem superar os R$ 12,9 milhões.


Segundo o chefe do Executivo, caso comprovadas as fraudes, a punição será exemplar para quem quer que seja, até para secretários de Estado, embora os titulares da Casa Civil e da Fazenda (José Lacerda e Edmilson dos Santos, respectivamente), que tiveram seus nomes citados no último interrogatório, já tenham negado qualquer envolvimento no caso investigado. Eles prestaram explicações nesta tarde ao governador.

Silval enfatizou que não vai "passar a mão na cabeça de ninguém", seja servidor ou secretário, caso restem comprovadas as irregularidades investigadas. O governador se pronunciou um dia após o mais bombástico dos depoimentos prestados ao longo das investigações sobre fraudes no sistema BB PAG, utilizado pela Secretaria de Fazenda (Sefaz) para efetuar débitos da Conta Única do Estado.

A ex-coordenadora de controle do setor, Magda Mara Curvo Muniz, é apontada pelas investigações até o momento como a mentora intelectual do esquema de rombo aos cofres públicos dentro da Sefaz. Seu depoimento à delegada Cleibe Aparecida de Paula durou quase oito horas ao longo da última quarta-feira (23).

No interrogatório, Magda revelou que o secretário de Fazenda Edmilson dos Santos assinou pagamentos “absurdos” de quantias oriundas da Conta Única do Estado. Essas quantias seriam parte do montante desviado. Quanto ao secretário José Lacerda, Magda apontou vínculo entre ele e a família do cooptador confesso do esquema supostamente liderado por ela, o ex-servidor terceirizado da Sefaz Edson Rodrigo Ferreira Gomes.

Uma fonte do Palácio Paiaguás, entretanto, interpretou que a estratégia de Magda é justamente envolver o máximo de pessoas possível no esquema para tentar tumultuar o processo no qual ela se vê, agora, em situação complicada.




Atualizada às 19h
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