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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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mal do século

Galli defende mobilização contra crack e revela a alta de consumo

Foto: Reprodução

Galli defende mobilização contra crack e revela a alta de consumo
O deputado federal professor Victório Galli (PMDB-MT) defendeu hoje (10.10) uma grande mobilização nacional para combater o crack. Em discurso na tribuna da Câmara, o parlamentar disse que a disseminação do consumo de drogas já não permite adiar o enfrentamento do problema com iniciativas isoladas.


"É preciso um grande esforço nacional envolvendo todos os segmentos da sociedade para assegurar atendimento a todos os usuários que fazem do Brasil o maior mercado mundial de crack e o segundo maior de cocaína", disse em discurso na tribuna da Câmara Federal.

Segundo Galli, a grave situação fica evidente com a divulgação de estudo do Instituto Nacional de Ciências e Tecnologias de Políticas Públicas para o Álcool e Outras Drogas, segundo o qual mais de 6 milhões de brasileios já experimentaram algum tipo de cocaína, seja em pó, ou como crack, merla e oxi.

Conforme o estudo, que entrevistou mais de 4,7 mil pessoas com 14 anos ou mais, mais de dois milhões de adultos e 240 mil adolescentes afirmaram ter usado a droga e um em cada 100 adutos fumou crack no último ano. Neste período, 27% usou algum tipo de cocaína mais de uma vez por semana e 78% dos usuários disseram que é fácil conseguir a droga apesar da proibição legal.

Em números absolutos, Galli lembra que a região Sudeste lidera o consumo de crack, com 1,4 milhão de pessoas, o que equivale a 2,2% da população. "Mas proporcionalmente o Centro-Oeste lidera esta estatística. São 300 mil usuários, o que crresponde a 2,6% da população", sustenta.

O levantamento indica ainda que 45% experimentaram coca antes dos 18 anos. Entre os consunidores A metade foi identificada com dependência química, mas apenas 30% dos dependentes afirmaram que queriam algum tipo de tratamento e tão somente 10% procuraram ajuda efetivamente.

"O Instituto comparou o Brasil com outros países. Enquanto o consumo está acabando nos países desenvolvidos, no Brasil, onde a cocaína era praticamente desconhecida há 30 anos, agora está disseminada por áreas urbanas e rurais", frisou.
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