O prefeito de Rondonópolis, Ananias Filho (PR), derrotado nas urnas na recente eleição, enviou esta semana, determinações de exoneração às secretarias de sua administração solicitando dispensa de servidores contratados e comissionados.

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Segundo o chefe do Executivo, as demissões não teriam nada haver com retaliação e sim cumprimento a Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, que tenta impor o controle dos gastos. “Eu tenho que fechar as contas em três meses. O corte com despesa pessoal é uma das ações para fechar a folha em dia”, explicou, porém os rumores são de que as demissões devem passar de mil, principalmente nas pastas de Saúde e Educação.

Ananias não soube dizer ainda o número de servidores que serão exonerados. “Os secretários vão analisar e ver quantos serão dispensados em cada setor de sua responsabilidade. A decisão será tomada de forma a não prejudicar os serviços daqui para o final do ano”, disse.

Partes dos contratados, que deveriam ser assegurados por contrato até final do ano também serão dispensados. De acordo com a secretária do Governo, Eulália Oliveira, a ação é legal porque a Justiça considerou nulo todos os contratos de servidores temporários depois do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur), ter entrado com ação alegando que a prefeitura tinha excedido o número de contratados.

“O Sispmur entrou com ação em 2009, ainda com o Zé Carlos do Pátio, com base de que o concursado é mais barato que o contratado. A decisão da Justiça saiu só agora. Eles entenderam a ilegalidade dos contratados. Na época o Ministério Público interviu no caso e pediu a realização de concursos”, explicou.

A secretaria disse ainda que, foi acordado com o promotor Ari Madeira que serão demitidos somente parte dos contratados para que não complique o trabalho nas secretarias e que o prefeito se comprometeu em realizar concurso até dezembro com vaga para 1500 servidores.