Um bloqueio da população indígena em Quillacollo, cujo objetivo é impedir que caminhões pesados trafegam pela via, pode atrapalhar os planos da Missão Irasa (Intercâmbio Rotariano da Amizade Sul-americana), grupo formado por 24 profissionais liberais brasileiros e três crianças.
Neste momento, o líder do grupo, Serafim Carvalho, geólogo e empresário (ex-diretor da Fiemt), tenta encontrar uma alternativa para "el paro" (bloqueio) de Quillacollo junto aos outros membros do Rotary Club Internacional.
A intenção do grupo é alcançar La Paz, capital da Bolivia, ainda hoje. O grupo chegou no começo da noite de ontem em Cochabamba, onde os integrantes da missão participaram de uma conferência/reunião para discutir alternativas concretas de integração , intercâmbio de jovens e soluções conjuntas para ações sociais no âmbito dos dois países (Brasil e Bolívia), além de uma maior integração com o Chile, apesar das diferenças históricas entre chilenos e bolivianos.
O bloqueio da estrada comecou ontem e não tem data prevista para acabar, como e comum nessa região da Bolívia. nacional. Os "vecinos" de Quillacollo querem que o governo construa uma via para os grandes veículos pesados para que o fluxo do tráfego na região seja desviado. Ou seja: exigem uma espécie de anel viário para os caminhões pesados, que causam transtornos e atropelamentos, segundo informa o jornal Opinion, de circulação nacional.