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APÓS CURTO-CIRCUITO

Desalojados, moradores protestam e cobram auxílio-moradia da construtora Plaenge; Veja Fotos

17 Out 2014 - 10:17

Da Redação - Patrícia Neves/Da Reportagem Local - Wesley Santiago

Foto: Olhar Direto

Desalojados, moradores protestam e cobram auxílio-moradia da construtora Plaenge; Veja Fotos
Moradores do edifício Sunset Boulevard realizam na manhã de hoje (17) uma manifestação em frente ao escritório da Construtora Plaenge, instalado na avenida São Sebastião, em Cuiabá. Eles cobram providências por parte da empresa e exigem o pagamento de auxílio-moradia e a cobertura dos prejuízos sofridos. A estimativa é de que pelo 80 pessoas estejam no local. Os moradores saíram em carreata pelas principais vias de Cuiabá e a quantidade de veículos é tamanha que a rua São Sebastião chegou a ser parcialmente interditada. Agentes de fiscalização de trânsito (amarelinhos) foram acionados para controlar o tráfego naquela região.


Após nove horas, Corpo de Bombeiros conclui ação, mas prédio permanece interditado a moradores

Na última terça-feira (14) o edifício Sunset, instalado no bairro Araés, sofreu um curto-circuito e  a edificação de 23 andares, onde residem 92 famílias, foi interditado por medida de segurança pela Defesa Civil. Uma grande operação envolvendo Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Polícia Militar foi montada para que alguns dos moradores, presos nos andares mais altos, pudessem ser retirados. A estimativa do coordenador da Defesa Civil de Cuiabá, Oscar Amelito, é a de que pelo menos 30 dias sejam necessários para que os procedimentos de segurança padrões sejam executados e o prédio possa receber novamente os moradores.

Nesta manhã, o diretor geral da Plaenge, Rogério Fabian, declarou aos moradores que a construtora não se omitiu em nenhum momento e, que inclusive, disponibilizou equipamentos que pudessem auxiliar a retirada dos moradores do prédio. Afirmou ainda que a empresa está instalada há 30 anos no Estado e pediu respeito pelo histórico de atividades. O prédio foi entregue no ano de 2002. 

Ele ainda afirmou que assim que for permitido pelos órgãos responsáveis a empresa irá atuar para o reestabelecimento do fornecimento de energia elétrica. Declarou ainda que a empresa não pode ser considerada culpada até que se comprove sua responsabilidade. O diretor e uma comissão, composta, por três moradores do local estão reunidos nesse momento.

Para o advogado Bruno Castro, morador do 14º andar do edifício, a empresa assumiu o risco por eventuais problemas já que há dois meses determinou a realização de manutenção na parte elétrica. “Realizaram a manutenção por conta própria”, resumiu. "Estamos aqui para conversar. Viemos aqui apenas em um grupo organizado, de forma republicana, exigir, reinvindicar nossos direitos".
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