O suplente de senador e ex-presidente da Associação Mato-Grossense de Municípios (AMM) Aparecido dos Santos, o Cidinho (PR), afirmou que a lei de divisão do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) foi criada de forma demagógica e impraticável. A lei em questão está suspensa por força de decisão liminar, mas os prefeitos cobram o seu cumprimento.

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“Criaram essa lei de forma demagoga. Agora fica essa situação desconfortável em que não se pode cumprir o que está na lei”, afirmou Cidinho, em discurso durante posse do novo presidente da Associação Mato-Grossense de Municípios, Neurilan Fraga (PSD), prefeito de Nortelândia.

A lei em questão foi criada pelo ex-deputado estadual José Riva (PSD), que está preso após pós a deflagração da operação Imperador, que apura um rombo nos cofres públicos estimado no valor de R$ 62 milhões. Quando a lei foi suspensa, o ex-parlamentar considerou a decisão estapafúrdia e provocou o governador Pedro Taques (PDT) a cumpri-lá.

Para Cidinho, no entanto, a lei que prevê a divisão de 50% entre as prefeituras é impraticável. Segundo ele, o que precisa ser feito são o resgate dos consórcios e as parcerias entre Estado e Município para a criação de um calendário de pavimentação.

“Eu fui contra essa lei de divisão do Fethab e continuo contra. O que precisamos é de transparência. O problema com as estradas só será resolvido após o governador e os prefeitos se reunirem e trabalharem em conjunto”, pontuou.

Cidinho foi presidente da AMM ao mesmo tempo em que Blairo Maggi (PR), seu atual titular no Senado Federal, foi governador de Mato Grosso. Ele e destacou a parceria entre as instituições naquela época.