O esquema de lavagem de dinheiro que resultou na compra de um imóvel no valor de cerca de R$ 13 milhões, teria sido efetuado, segundo a investigação, com dinheiro de pagamentos de propinas destinados a ‘compra’ de incentivos fiscais. Nesta manhã, o ex-secretário de Administração, César Zilio, foi preso. 

“Parte desses cheques foi da propina foram pagos a  Pedro Nadaf. Parte de cheques que foram levados até o César Zilio por empresas que celebraram contrato com o Estado na época em que ele era secretário de Administração”, explicou ao Olhar Direto, o delegado fazendário Lindomar Tófoli. 

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Na primeira fase da ação, desencadeada em setembro do ano passado, descobriu-se um esquema na ordem de R$ 2,6 milhões para a concessão de incentivos fiscais em Mato Grosso. 

De acordo com investigação, o imóvel estava em nome de uma empresa que possui entre os sócios André de Souza Maggi, filho do senador Blairo Maggi. Além dele, outras quatro pessoas, entre eles Gustavo Bongiollo, figuram como proprietários.

O terreno  teria sido comprado pelo pai do ex-secretário de Estado de Administração, Cesar Zílio, de acordo com a defesa de Zílio, patrocinada pelo advogado Ulisses Rabaneda. Segundo a defesa, ele informou que o processo se deu entre entre particulares. O pai de Zilio, segundo o advogado, faleceu em 2012.

Oitivas
 
Ainda não há perspectivas quanto ao depoimento de César Zilio. Ao Olhar Direto, o delegado disse ainda que, prioritariamente, serão ouvidas as pessoas conduzidas coercitivamente. São elas: Evandro Pontes, Antônio Roni, José Benedito Castrillon e Flávio Montenegro.