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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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Polícia aponta que organização 'chefiada' por Silval mantinha tentáculos em várias pastas

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Polícia aponta que organização 'chefiada' por Silval mantinha tentáculos em várias pastas
A emissão de 11 cheques pelo colaborador da Justiça João Batista Rosa como pagamentos do esquema de propina a ex-secretários de Estado é a principal comprovação de ligação entre envolvidos na primeira fase da operação Sodoma (deflagrada em setembro de 2015) e a ação policial que levou à prisão o terceiro ex-secretário de Administração da gestão Silval Barbosa (2010/2014), César Zilio, na manhã de sexta-feira,11.


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Mais uma vez, diante de novos elementos,  a Justiça decretou a prisão preventiva de outros dois colegas de gestão de Zilio -  Pedro Nadaf e Marcel de Cursi -, além do empresário Willian Paulo Mischur e da ex-assessora de Nadaf, Karla Oliveira. O cruzamento das informações, para a Polícia, revela que a organização mantinha "tentáculos" em diversas secretárias do Estado. 

Em decreto de prisão, a juíza da 7ª Vara Criminal, Selma Arruda, pondera que existem indícios de que o ex-governador Silval Barbosa seja um dos líderes da organização criminosa, verdadeira “peça-chave” para o êxito das ações do bando considerando o poder que exercia. No entanto, a Justiça não vislumbrou a necessidade de nova ordem de segregação ao antigo chefe do Executivo.

A emissão de pelo menos onze cheques pela empresa Casa da Engrenagem Distribuidora de Peças, entregues ao ex-secretário da Casa Civil e de Indústria e Comércio, Pedro Jamil Nadaf, a título do pagamento da propina exigida para a fruição do Programa Prodeic, no total de  R$ 51.410,00  e, ainda, um cheque de emissão da NBC empresa constituída em nome de Pedro Nadaf  valor de R$ 3.590,00 (três mil quinhentos e noventa reais), foram utilizados para saldar aquisição de três imóveis de igual tamanho, que totalizam a área de 30.000 mil metros quadrados, ao custo de  R$ 13 milhões. 

Para a Polícia, os documentos assinalam  que além da participação dos membros já apontados em outros procedimentos (Silval, Pedro e Marcel), o ex-gestor da Secretaria de Administração, Cézar Zilio, fez uso de cheques emitidos.

Segundo a apuração, os  cheques fornecidos por João Batista proprietário das empresas pagadoras da propina relativa ao Prodeic foram entregues diretamente a Pedro, mas no caso presente, foram utilizados por Cesar Roberto Zilio. Os  pagamentos realizados por meio de cheques de terceiros, eram de pessoas físicas e/ou jurídicas que mantinham contratos de prestação de serviços firmados com o Estado de Mato Grosso, exatamente quando o investigado exercia o papel de secretário de Administração, ou seja, o gestor responsável.

Para a polícia, o fato “indica que a organização criminosa não se limitou a praticar crimes ligados à concessão do benefício Prodeic  e que os fatos apurados na Operação Sodoma ainda não haviam revelado a existência de toda a organização, a qual demonstra ter tentáculos em diversas Secretarias do Estado”. 
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