Olhar Direto

Segunda-feira, 06 de maio de 2024

Notícias | Política MT

exorbitante

Propina de apenas uma empresa investigada na “Sodoma” pode ultrapassar R$ 24 milhões

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Propina de apenas uma empresa investigada na “Sodoma” pode ultrapassar R$ 24 milhões
Apenas uma das empresas investigadas no suposto esquema de pagamento de propinas para a manutenção de contratos com o Governo do Estado pode ter pago uma quantia de R$ 24 milhões para envolvidos no esquema.  A Consignun, do empresário Willians Paulo Mischur, pagou entre R$ 500 e R$ 700 mil por mês entre 2011 e 2014 para poder continuar a trabalhar com o Executivo Estadual durante a gestão Silval Barbosa (PMDB).


A empresa - que atua na gestão de análise para empréstimos consignados atua desde 2008 por meio de contrato  firmado pelo ex-governador que ainda ampliou o prazo de vigência para atuação. O prazo seria encerrado em 2014  e foi prorrogado por mais dois anos.

Leia mais:
Sodoma 3 desnuda atuação pessoal de Silval e nova ramificação do esquema de corrupção

“A quantificação terá de ser apurada ao longo da integralidade. A Consigunun era entre R$ 500 mil  e R$ 700 mil por mês. De 2011 a 2014. Tem empresas que já foram ouvidas que estão sendo apuradas. Mas isso (o valor total de propinas) será divulgado no momento oportuno”.

A declaração é do delegado Lindomar Tóffoli, da Delegacia Fazendária, que comandou as ações da Operação Sodoma 3. De acordo com o valor mínimo revelado por ele, R$ a Consignun teria pagado R$ 24 milhões ao fim dos quatro anos. Se for levado em conta uma média simples, o pagamento de R$ 600 mil ao mês, o valor salta para R$ 28,8 milhões.

Vale lembrar que o empresário Willians Paulo Mischur foi preso durante a Operação Sodoma 2, tendo prestado depoimentos importantes para o desenrolar da terceira etapa da operação. Na casa dele foram encontrados mais de R$ 1 milhão em dinheiro.

Esta terceira fase da operação tem como objeto de investigação a compra de um terreno pelo valo de R$ 13 milhões, o qual seria apenas uma forma de “lavar” dinheiro recebido de propinas.

Na terceira etapa da Operação Sodoma foram cumpridos 3 mandados de prisão preventiva e um de busca e apreensão. As ordens de prisão tinham como alvo o ex-governador do Estado de Mato Grosso, Silval da Cunha Barbosa, o ex-secretario de administração, Pedro Elias Domingos de Mello e o ex-chefe de gabinete do governador Silval Barbosa, Silvio Cezar Correa de Araujo. O mandado de busca e apreensão domiciliar foi cumprido em desfavor de Pedro Elias.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet