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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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Sodoma

Delegado vê envolvimento de Silval Barbosa em corrupção como triste e inadmissível

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Delegado vê envolvimento de Silval Barbosa em corrupção como triste e inadmissível
O delegado Lindomar Tofolli, que atua na  Delegacia Fazendária, pondera que é triste constatar o envolvimento do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) em um suposto esquema de pagamento de propina para manutenção de empresas trabalhando para o Governo.  Para ele, o qual acredita que o ex-governador liderava todo o esquema, esse tipo de comportamento de um Governo é inadmissível.


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“Olhe, a gente analisa com muita tristeza. No, enquanto cidadão, espera que o governo seja voltado para atender a população, principalmente a população mais pobre que mais precisa dos recursos do Estado. Não é admissível esse tipo de comportamento, que já é cultural e existe a nível de Brasil, que todos nós estamos presenciando todo dia na esfera federal”, afirmou o delegado, na noite de terça-feira (22), após o fim da terceira etapa da Operação Sodoma.

Por outro lado, ele avalia com positividade os dias que virão no caso de as autoridades policiais e os cidadãos continuarem a exercer uma função de cobrar e vigiar os detentores do poder. “Só que cabe a cada um, na função específica que cada um desenvolve, enquanto nós, autoridades policiais, exercer nosso papel. Se cada um fizer sua parte, esse Brasil do futuro será muito melhor”.

A terceira etapa da Operação Sodoma foi deflagrada na tarde do dia 22. Foram cumpridos 3 mandados de prisão preventiva e um de busca e apreensão. As ordens de prisão tinham como alvo o ex-governador do Estado de Mato Grosso, Silval da Cunha Barbosa, o ex-secretario de administração, Pedro Elias Domingos de Mello e o ex-chefe de gabinete do governador Silval Barbosa, Silvio Cezar Correa de Araujo. O mandado de busca e apreensão domiciliar foi cumprido em desfavor de Pedro Elias.

Ela é um desdobramento da Sodoma 2, onde foi identificado pagamento de propina ante a gestão Silval Barbosa, já com o conhecimento do ex-governador. A Defaz investiga nesta etapa a cobrança de propina pela Secretaria de Administração, o que desencadeou a prisão de Pedro Elias, que geriu a pasta durante o governo do peemedebista. O esquema, de acordo com a vertente apurada, além de ter a participação ativa de Silval, era de conhecimento do então chefe de Gabinete, Sílvio Corrêa. 

Silval Barbosa, na tarde de quarta-feira, 22, negou que tenha participação em crimes e negou conhecer o empresário Willians Paulo Mischur, que declarou à polícia pagar entre R$ 500 mil e R$ 700 mil ao ex-secretário César Zílio para que pudesse atuar na gestão de análise de margem para empréstimos consignados a servidores públicos no período de 2011 a 2014. 

 
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