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Segunda-feira, 27 de maio de 2024

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PARA EVITAR CONFRONTO

Taques afirma a servidores que não é momento de greve e alerta que pagar RGA significa atrasar salários

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Pedro Taques exortou servidores de Mato Grosso a continuarem trabalhando

Pedro Taques exortou servidores de Mato Grosso a continuarem trabalhando

Em nova tentativa de evitar o confronto, o governador José Pedro Taques (PSDB) reiterou o apelo para que os servidores públicos de Mato Grosso não façam greve e, sim, cerrem fileiras com o governo para melhorar a situação. “Eu peço ao servidor que não faça greve, neste momento. Por quê? O Brasil passa por momento de crise. Temos 11 milhões de desempregados, atualmente. O momento não é de greve. É momento de trabalharmos para que o Brasil possa crescer e Mato Grosso, também”, argumentou o chefe do Poder Executivo, ao lado de dezenas de empresários da construção civil, na última semana, no Salão Clóves Vettorato do Palácio Paiaguás,.

 
O governador insistiu na defesa do estudo da equipe econômica que dá conta de que, se conceder o Reajuste Geral Anual (RGA), os salários logo estarão atrasados, provavelmente em julho. “O momento não é de greve. Não estamos pagando RGA porque nossa administração não deseja. É que não temos condições de fazê-lo, sob pena de atrasar a folha de pagamento”, insistiu ele.

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No evento em que firmou o Programa de Integridade – Compliance – com a classe empresarial, Taques utilizou uma metáfora familiar para tentar explicar o dilema enfrentado pelo Poder Executivo. “Fico pensando uma mãe ou um pai, que deseja pagar uma escola melhor para o seu filho, comprar uma roupa melhor,  sob pena de deixar de ter comida, em casa. Na administração [conceder RGA], é mais ou menos assim”, argumentou Pedro Taques.
 
O governador afirmo que o Reajuste Geral Anual é um direto do servidor, mas deve obedecer à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que estabelece o teto de gastos com pessoal – 49% das receitas líquidas. “A própria lei [que regulamenta o RGA] diz que isso só é possível se a LRF permitir. Vejam, senhores: 25 estados não pagarão RGA. Porquê? Se pagarem atrasam ainda mais os salários. Hoje, 15 estados estão dividindo salário. Mago Grosso paga em dia. Nossa administração fez tal opção”, justificou.
 
“No entanto, se pagasse RGA, atrasaria a folha no mês de julho. E o salário do servidor é sagrado. Circula riquezas. Imagina R$ 680 milhões a menos, na praça: o servidor vai deixar de pagar o seu carnezinho, o seu aluguel”, pontuou Taques, dirigindo um agradecimento público ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e à Assembleia Legislativa de Mato Grosso, que suspenderam a concessão do RGA.

Fórum Sindical

Os dirigentes de Sindicatos de Servidores têm se mantido inflexíveis quanto à cobrança de aplicação imediata do RGA.

Os servidores públicos de Mato Grosso marcaram paralisação de advertência para terça-feira (17) e, depois, deflagração de greve geral por tempo indeterminado, a partir do próximo dia 24 de maio. “É decisão tirar o idicativo de Greve a partir do dia 24 (terça-feira), caso não haja implementação, até essa data, do percentual integral da RGA na folha de pagamento dos servidores; deflagração de Greve Geral a partir do dia 24/05/2016”, diz trecho de nota do Fórum Sindical, encaminhada à imprensa.
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