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Segunda-feira, 27 de maio de 2024

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assembleia na segunda

Sem RGA, PM e bombeiros estudam 'medidas' e cogitam até aderir à greve geral na terça-feira

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Sem RGA, PM e bombeiros estudam 'medidas' e cogitam até aderir à greve geral na terça-feira
Policiais e bombeiros militares de Mato Grosso debatem na próxima segunda-feira, 23, estratégias para protestar pelo pagamento imediato do Reajuste Geral Anual (RGA) de 11,28%.  A assembleia foi agendada para às 20h, no Hotel Fazenda Mato Grosso. Somadas, as tropas chegam a cerca de dez mil.


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 Deputados propõem pagamento imediato de 7,5% do RGA e 3,77% em junho

“São diversos os encaminhamentos e não e descarta a adesão à paralisação geral {marcada para o dia 24} e nem mesmo a realização de uma operação padrão”, explica o tenente-coronel Wanderson Nunes, que preside a Associação dos Oficiais Militares de Mato Grosso (Assof). A operação pode ser definida como uma estratégia mais morosa de atuação.
 
Mesmo com o veto da Constituição Federal quanto à realização de protesto pelas forças militares sob a penalidade de prisão, além de responsabilização administrativa, ele garante que a decisão da assembleia será cumprida.
 
“Claro que existe o risco de uma paralisação e mesmo que a Constituição de 88 vete, outros estados como a Bahia e Minas Gerais já aderiram às greves”, asseverou.
 
A determinação quanto à suspensão do RGA foi anunciada pelo Governo do Estado no  último dia 6 sob a justificação de evitar atrasos nos  salários do funcionalismo público.  O comunicado partiu da equipe econômica do governador José Pedro Taques (PSDB) para o Fórum Sindical.
 
Pela lei do RGA, na data-base (maio) o governo deve repor as pernas inflacionárias, referentes ao ano anterior. Em 2015, esse percentual foi de 11,28% segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
 
Em razão de uma série de protestos por parte dos servidores públicos, os deputados estaduais apresentam ainda nesta sexta-feira, 20, uma proposta para o pagamento das perdas inflacionárias. Pela proposta,  7,5% do RGA deveria ser pago ainda na folha salarial de maio os outros 3,77% em junho com pagamento retroativo a maio.

Taques retorna hoje dos Estados Unidos e, durante o período da tarde, deverá se reunir com a equipe econômica e os parlamentares. 
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