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Domingo, 19 de maio de 2024

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Chamou decisão de aberração

“Em vez de plantar discórdia, deveria voltar a plantar soja”, dispara presidente do Sinjusmat contra veto de Fávaro ao RGA

Foto: Reprodução

“Em vez de plantar discórdia, deveria voltar a plantar soja”, dispara presidente do Sinjusmat contra veto de Fávaro ao RGA
O presidente do Sinjusmat (Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso), Rosenwal Rodrigues dos Santos, teceu duras críticas ao vice-governador, Carlos Fávaro (PP), nesta sexta-feira (20). Em entrevista ao Olhar Direto, o sindicalista chamou o veto ao pagamento do RGA (Reajuste Geral Anual) de “aberração” e disparou: “Em vez de plantar discórdia entre os poderes, deveria voltar a plantar soja”. Uma reunião está marcada para a próxima segunda-feira (23) para decidir se a categoria também irá aderir à greve. A assessoria de imprensa de Fávaro informou que não irá se posicionar a respeito das declarações.


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“É um absurdo a atitude tomada pelo governador em exercício. Estamos repudiando, principalmente pelo fato de cada poder ter sua autonomia financeira e administrativa. Foram 30 desembargadores que aprovaram o anteprojeto de lei, dizendo que tem de pagar a recomposição, como é feito todo ano religiosamente”, explicou o presidente.
 
Rosenwal ainda lembra que “24 deputados estaduais da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), inclusive o líder do governo, votaram favoravelmente à lei 66/2016”, que trata da Revisão Geral Anual dos servidores do Poder Judiciário. “A decisão foi tomada de maneira autoritária, principalmente em uma fase que a folha de pagamento está pronta”, acrescentou.
 
“Eu acredito que este veto foi utilizado para acalmar os ânimos dos servidores do Executivo. È como se dissessem: ‘Olhar, até o deles não vamos dar’. É um absurdo, está existindo uma interferência. Quem está com a caneta fez esta aberração. Ao invés de assinar e plantar discórdia entre os poderes deveria voltar a plantar soja. È lamentável”, criticou o presidente.
 
Uma reunião está marcada para a próxima segunda-feira (23), onde deverá ser decidido se a categoria, que conta com mais de 5.500 servidores, também irá aderir à greve geral: “Quero deixar bem claro que se fecharmos as portas e cruzarmos os braços, a culpa é do Executivo que está fazendo uma interferência onde não deve”, garante Rosenwal.
 
Outro lado
 
A assessoria de imprensa do vice-governador, Carlos Fávaro, informou ao Olhar Direto que, por enquanto, ele não irá se pronunciar a respeito das declarações.
 
Veto
 
O governador em exercício Carlos Fávaro (PSD) vetou integralmente o projeto de lei 66/2016, que trata da Revisão Geral Anual dos servidores do Poder Judiciário, devido a falta “de interesse público” em decorrência da “grave crise brasileira”. O veto foi publicado no Diário Oficial de quinta-feira (19), que circula nesta sexta-feira (20).
 
“A despeito dos elevados propósitos que deram ensejo a esse projeto de lei, a presente proposta merece ser vetada por ausência de interesse público, considerando a grave crise econômica do Brasil e do Estado de Mato Grosso, e que apesar da independência financeira dos Poderes, o orçamento é uno”, ponderou Fávaro, em trecho do veto a revisão que seria de 11,28%.
 
O RGA dos servidores do Judiciário acontece através de Projeto de Lei enviado à Assembleia Legislativa através de Mensagem do Tribunal de Justiça. Os deputados precisam aprovar, como aconteceu neste caso, em duas votações e então o texto é enviado ao Governador para ser sancionado ou vetado, como neste caso. Os deputados podem derrubar o veto se tiverem dois terços dos votos do plenário.
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