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Domingo, 05 de maio de 2024

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Por RGA, PMs e Bombeiros fazem ‘greve branca’ e marcam carreata; entenda

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Por RGA, PMs e Bombeiros fazem ‘greve branca’ e marcam carreata;  entenda
Os policiais militares e bombeiros militares de Mato Grosso acordaram a realização da operação ‘Padrão’, que teve início às 08 horas desta terça-feira (24). A mobilização, uma espécie de ‘greve branca’, consiste em um “modelo de rigor e cumprimento da lei”, segundo o presidente da Assof (Associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar de Mato Grosso), Tenente-Coronel Wanderson Nunes. Neste período, que irá até a próxima quarta-feira (25), os servidores não trabalharão com coletes vencidos, viaturas fora do padrão e também aumentarão a fiscalização em prédios públicos. Além disto, os carros não ultrapassarão os 60 km/h.


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A assembleia, realizada na segunda-feira (23), contou com a participação da Assof, Assoade (Associação dos Sargentos, Subtenentes, Oficiais Administrativos e Especialistas), ACSMT (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiros Militar De Mato Grosso) e ASMIP (Associação dos Servidores Militares Inativos e Pensionistas do Estado de Mato Grosso). Ficou decidido que todos farão uma carreata na quarta-feira, às 10 horas, nas principais cidades de Mato Grosso, como: Cuiabá, Várzea Grande, Tangará da Serra, Rondonópolis, Sinop, Cáceres e Barra do Garças.
 
“Fizemos a assembleia e ficou deliberado que hoje e amanhã acontece a operação padrão. Sendo assim, não permitiremos que os militares trabalhem com coletes vencidos, viaturas fora do padrão não sairão às ruas, prédios públicos terão um aumento na fiscalização para ver se possuem projetos contra incêndio, eventos realizados sem projeto de segurança também serão barrados, entre outros pontos”, explico ao Olhar Direto o presidente da Assof.
 
Além disto, o tempo de resposta das viaturas a ocorrências também deverá ser impactado: “Seguiremos o Código Brasileiro de Trânsito, nossas viaturas não vão trafegar acima do limite de velocidade permitido na via”, garantiu o tenente coronel. Uma carreata está marcada para as 10 horas de amanhã, nos principais municípios do Estado.
 
Caso não haja resposta do Executivo até o dia 30 deste mês, a categoria se reunirá novamente, no dia seguinte, para decidir novas paralisações: “Podemos garantir que não será operação padrão de novo. Tudo é possível, existe uma série de ações, o aquartelamento é uma delas”. Ao todo, são cerca de 8.200 policiais e 1.500 bombeiros militares em Mato Grosso.

Paralisação

A paralisação geral não está descartada pela categoria. Mesmo com o veto da Constituição Federal quanto à realização de protesto pelas forças militares sob a penalidade de prisão, além de responsabilização administrativa, o presidente da Assof garante que a decisão da assembleia será cumprida: “Claro que existe o risco de uma paralisação e mesmo que a Constituição de 88 vete, outros estados como a Bahia e Minas Gerais já aderiram às greves”, asseverou.

Paralisação geral

Sem o pagamento do Reajuste Geral Anual, os servidores públicos cruzam os braços nesta terça e quarta-feira, 24 e 25 de maio. A concentração – de acordo com o Fórum Sindical – entidade que congrega 32 associações e Sindicatos será realizada, a partir das 9h, em frente à Secretaria de Estado de Gestão, no Centro Político Administrativo (CPA). Na sequência, haverá uma passeata pela região.

Para o presidente do Siagespoc (Sindicato dos Trabalhadores da Polícia Civil de Mato Grosso), Cledison Gonçalves, caso não haja uma proposta oficial por parte do Executivo, a greve começará  por tempo indeterminado a partir do dia 1º de junho e seguirá por tempo indeterminado.
 
Na semana passada, na tentativa de evitar o protesto, os  deputados estaduais chegaram a apresentar uma sugestão  para o pagamento do RGA (Reajuste Geral Anual), considerada palpável pelos sindicatos, que será analisada pelo governador Pedro Taques (PSDB), prevendo o pagamento de 7,5% do RGA (Reajuste Geral Anual) agora e os outros 3,77% em junho com pagamento retroativo a maio.  No entanto, o Governo do Estado, ainda avalia se a proposta é exequível. 
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