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GRAMPOS ILEGAIS

Jarbas pede investigação sobre grampos, mas defende a Policia Militar

13 Mai 2017 - 16:26

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Rogers Jarbas

Rogers Jarbas

O secretário de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso, Rogers Elizandro Jarbas, emitiu nota neste sábado (13) defendendo os profissionais da Polícia Militar do Estado. A manifestação foi feita após denúncia de grampos contra políticos, advogados e jornalistas que teriam sido feitas, segundo o promotor Mauro Zaque, com o aval do Estado. Segundo Jarbas, se houve atuação da PM na ilegalidade, ela “não partiu da instituição, mas de pessoas que desviaram sua conduta”.


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“Os fatos noticiados na imprensa nos últimos dias acerca de supostas ilegalidades em interceptações telefônicas efetivadas pelo setor de inteligência da Polícia Militar são extremamente graves e merecem cabal apuração, o que já foi determinado pelo Governo do Estado”, inicia Jarbas.

Adiante, a nota defende a instituição da PM de Mato Grosso e sua história. “A Polícia Militar de Mato Grosso é uma instituição centenária, séria e que construiu sua historia a partir de relevantes serviços prestados a sociedade mato-grossense. Seus profissionais são, na maioria quase absoluta, de caráter ilibado, homens e mulheres de valor moral incontestável, que colocam suas vidas em risco todos os dias para proteger pessoas de bem”.

Por fim, ainda que admita a possibilidade da realização dos grampos ilegais, o secretário se diz convicto de se tratar de um ato isolado. “Se houve alguma ilegalidade, ela não partiu da instituição, mas de pessoas que desviaram sua conduta, as quais, se comprovadas, serão responsabilizadas a luz da legislação vigente e de acordo com as regras constitucionais. Reafirmo meu respeito e admiração a Polícia Militar de Mato Grosso e seus mais de oito mil profissionais. Acredito, e muito, nas forças de segurança (PM, PJC, CBM, Politec e Detran) e no sistema de inteligencia de meu amado estado, cada vez mais tecnicos e eficientes, que não mediram e nunca medirão esforços para salvaguardar nossa gente”.

Pessoas com cargos eletivos, advogados e jornalistas teriam sido alvo das escutas que são investigadas pelo Ministério Público Federal (MPF). O caso ganhou repercussão nos bastidores políticos de Mato Grosso aos boatos de que uma emissora nacional prepara uma reportagem especial sobre o assunto.

 
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