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Quinta-feira, 09 de maio de 2024

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Sem conseguir todas as assinaturas, deputados adiam entrega de requerimento de 'CPI dos Grampos'

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Sem conseguir todas as assinaturas, deputados adiam entrega de requerimento de 'CPI dos Grampos'
Sem conseguir o apoio de mais três deputados estaduais, os cinco parlamentares de oposição, Janaína Riva (PMDB), Zeca Viana (PDT), Valdir Barranco (PT), Allan Kardec (PT) e Silvano Amaral (PMDB), adiaram a entrega do requerimento de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as interceptações telefônicas ilegais que vieram a tona na última semana.


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Ao invés de entregar o pedido na sessão noturna de terça-feira (16), Janaína, uma das vítimas das escutas ilegais, deve esperar até quinta-feira (18), para, até lá, tentar mais três assinaturas. Ao total, é necessário o apoio de oito parlamentares para conseguir a criação de uma CPI e mesmo o grupo dos cinco já demonstrou incredulidade na missão.

“Eu acredito que está muito difícil [abrir a CPI] porque foi orientado pelo próprio Governo, porque uma CPI não seria boa agora”, afirmou Zeca Viana após sair do colégio de líderes, onde os deputados discutiram o assunto longe dos holofotes.

Sem conseguir as assinaturas, ele, Janaína, Kardec e Barranco aproveitaram o espaço da tribuna para fazer duros discursos contra o governador Pedro Taques (PSDB), no quais o criticaram por suposta omissão no caso, bem como suposta interferência para dificultar a criação da CPI.

Sem clima

Os deputados da base governistas não utilizaram a tribuna da AL para comentar o assunto, mas, fora do plenário, afirmaram ser contra a criação da CPI para impedir o uso da comissão de forma “politiqueira” e “passional”. O líder do Governo, Dilmar Dal’Bosco (DEM), encabeçou o coro de que a Assembleia Legislativa deve buscar informações junto ao Ministério Público e a Justiça antes de tomar qualquer decisão.

“Que se esclareça a verdade. Não no clamor da emoção a gente abrir uma CPI. Então vamos criar também uma CPI do Tribunal de Contas. Não podemos criar uma CPI para investigar uma coisa que já é investigado”, ponderou. Ele ainda citou o exemplo da Comissão Parlamentar de Inquérito da Copa do Mundo, que após dois anos de investigação teve seu relatório enviado para autoridade que já investigavam o mesmo tema.
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