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Sábado, 04 de maio de 2024

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Procura de documentos

Botelho vê busca desnecessária na ALMT seis anos após sair de empresa alvo de operação

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Botelho vê busca desnecessária na ALMT seis anos após sair de empresa alvo de operação
“Vir na Presidência e achar que vai encontrar um documento de 2012, isso eu acho demais”. A avaliação é do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (PSB), que ironizou o Ministério Público Estadual (MPE). Porém, ele afirmou que não é contra que se investigue e se façam buscas. Além disto, elogiou a decisão da Justiça de não aceitar os 49 pedidos de prisão.


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“Se tem dúvida na operação, que faça busca e apreensão. Eu saí da empresa em 2012, achar que vai vir na Presidência, achar um documento de 2012, que eu vou trazer aqui na Assembleia Legislativa dizendo: ‘tá aqui ó, tá aqui pra vocês pegarem’. Isso eu achei demais. De resto, que façam o que tiveram de fazer”, ironizou o presidente da ALMT.
 
Botelho também afirmou que não teme ser afastado do cargo, já que deixou a empresa em 2012, quando não era deputado ou filiado a qualquer partido: “Nunca estive à frente da empresa, na delação não tem citação de nenhuma discussão comigo. Entrei como investidor, fui convidado e nada mais. Pretendo continuar com a cabeça erguida e fazendo uma boa gestão. Se eu vou continuar ou não, é uma decisão que vou analisar com minha família”.
 
Sobre os 49 pedidos de prisão negados pela Justiça, incluindo o dele, Botelho elogia a decisão: “Tem juízes e desembargadores para que se tenha equilíbrio. Imagina se prendem todos aqueles, tem gente lá que recebeu dois cheques meus de R$ 1 mil. Ia ficar preso por isso? Se está certo ou errado, vocês que façam a interpretação”.
 
“Recebi apoio de todas as pessoas que me conhecem e sabem da minha índole. Não nasci com essa empresa, não são R$ 3 milhões de lá que fizeram tudo o que eu tenho. Não sou um cara ganancioso por dinheiro. Procure as pessoas que me conhecem, elas sabem do meu caráter e minha origem”, finalizou o presidente da ALMT.
 
Bereré

Durante a operação, mandados foram cumpridos na Assembleia Legislativa de Mato Grosso e na casa de Savi e Eduardo Botelho (PSB). O ex-deputado federal Pedro Henry é alvo também. O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (PSB), é outro investigado.
 
A ação é um desdobramento da colaboração premiada do ex-presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT), Teodoro Lopes, o “Doia". Dentre as informações prestadas por Doia, consta suposto  esquema de cobrança de propina com uma empresa que prestava serviços de gravame - um registro do Detran.
 
Segundo o Gaeco, as investigações tiveram início na Delegacia Especializada em Crimes Contra a Administração Pública e Ordem Tributária (DEFAZ), sendo que as medidas cautelares foram requeridas pelo NACO Criminal (Núcleo de Ações de Competência Originária) do Ministério Público Estadual e estão sendo cumpridas em Cuiabá, Sorriso e Brasília-DF, pelo GAECO (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) e Polícia Judiciária Civil, com apoio da Polícia Militar, por meio do BOPE.
 
Estão envolvidos no cumprimento da ordem judicial uma força tarefa com aproximadamente 200 integrantes, dentre Policiais Civis, Policiais Militares, Delegados de Polícia e Promotores de Justiça.
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