O empresário Guilherme Dias de Miranda, acusado de ser o mandante do assassinato do personal trainer Danilo de Campos, em novembro do ano passado, será ouvido na tarde de hoje (28), pela delegada Alana Cardoso, na Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). O advogado de Guilherme afirma que ele ainda alega inocência, mas pretende ficar em silêncio durante o interrogatório.

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De acordo com a Polícia Civil, o interrogatório deve acontecer após as 14h desta quarta-feira (28), na sede da DHPP. A delegada Alana Cardoso é responsável pelo caso.

O advogado de Guilherme, Marcelo Felício Garcia, afirmou que tem tido pouco contato com seu cliente após a transferência de 135 presos da Penitenciária Central do Estado (PCE), onde está Guilherme.

“Por causa daquele problema da unidade prisional, das transferências, faz dias que não falo com ele. À tarde eu vou dar um pulo lá na DHPP para confirmar o horário. Nós vamos esperar primeiro o indiciamento formal da delegada, com o relatório conclusivo, para a gente ver qual vai ser o próximo passo”, disse.

De acordo com o delegado, assim como Walisson Magno de Almeida, 27 anos, acusado de ser o executor de Danilo, que se calou durante o seu interrogatório no dia 20, Guilherme também pretende ficar em silêncio. Marcelo também afirmou que seu cliente ainda alega inocência.
 
O caso
 
De acordo com o boletim de ocorrências, o fato ocorreu em uma distribuidora no bairro Duque de Caxias por volta das 21h20 do dia 8 de novembro. Quando chegaram ao local os policiais encontraram a vítima já caída ao chão.
 
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A DHPP foi acionada e o caso é conduzido pela delegada Alana Cardoso. Na tarde do dia 14 de novembro o suspeito havia sido identificado, no entanto teria fugido. Ele saiu de sua casa em um condomínio em Várzea Grande por volta das 10h47 do dia 14, e depois disto não foi mais visto.
 
A polícia apurou que Guilherme Dias de Miranda, o mandante do assassinato, usava documentos falsos para se esconder, junto com Walisson. A esposa de Guilherme chegou a ser presa, mas foi solta por colaborar com a polícia.
 
No último dia 9 de março, cerca de quatro meses após o crime, Guilherme e Walisson foram presos em uma ação conjunta da Polícia Civil de Mato Grosso com a de São Paulo. Os dois estavam com passagens compradas para fugir do Brasil.