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alvo do Gaeco

Preso, Savi diz estar tranquilo e que irá cumprir o que for determinado pela justiça

09 Mai 2018 - 15:15

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo/ Reportagem Local - Paulo Victor Fanaia

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Preso, Savi diz estar tranquilo e que irá cumprir o que for determinado pela justiça
Atualizada às 15h52 - O deputado estadual Mauro Savi (DEM), preso na manhã desta quarta-feira (9) na operação ‘Bonus’, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), disse enquanto aguarda audiência de custódia, que está tranqüilo, mesmo que o juiz Murilo Mesquita decida por manter a sua prisão.


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Em conversa com jornalistas enquanto espera por sua audiência na 11ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, o parlamentar disse estar tranqüilo. Ele também declarou que aguarda as questões jurídicas serem decididas pelos procuradores e pelos deputados da Assembleia Legislativa.

"Ele [juiz] cumpre o papel dele e eu cumpro o meu. Esta questão jurídica, eles têm que decidir pela Assembleia, lá tem procuradores para isto. Existem algumas questões maiores, mas vou cumprir tranquilamente", disse Savi.

O parlamentar foi preso por agentes do Gaeco nas primeiras horas desta manhã em seu apartamento localizado no bairro Santa Rosa, zona nobre da capital. Segundo o Ministério Público Estadual, Savi está envolvido com a organização criminosa que desviou cerca de R$ 27 milhões por meio de fraudes em licitações no Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

Além do deputado, também foram detidos na Operação ‘Bonus’ o ex-secretário-chefe da Casa Civil Pauto Taques, Roque Anildo Reinheimer, Claudemir Pereira dos Santos e o empresário José Kobori, em Brasília (DF).

O advogado Pedro Jorge Zamar Taques, irmão do ex-secretário Paulo Taques, se entregou na sede do Gaeco no fim desta manhã. Outro alvo, o empresário José Kobori, teve o seu mandado de prisão cumprido em Brasília (DF).

Operação Bônus

O ex-secretário da Casa Civil Paulo Taques e o deputado estadual Mauro Savi (DEM) foram presos em ação conjunta do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) e do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), na segunda fase da 'Operação Bereré', deflagrada na manhã desta quarta-feira (09). Além deles, outras quatro pessoas também tiveram mandados de prisão.

A segunda fase da 'Operação Bereré' foi batizada de 'Bônus'. Foram expedidos pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso seis mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão em Cuiabá, São Paulo (SP) e Brasília (DF). As ordens partiram do desembargador José Zuquim Nogueira.

A 'Operação Bônus' é resultado da análise dos documentos apreendidos na primeira fase da Bereré, dos depoimentos prestados no inquérito policial e colaborações premiadas. Tem como objetivo desmantelar organização criminosa instalada dentro do Detran para desvio de recursos públicos.
 
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