O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), divulgou nota explicando que não poderá conduzir um eventual processo legislativo que trate da revogação da prisão do deputado Mauro Savi (DEM). Ambos são investigados na operação ‘Bereré’.

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O procurador-geral da Assembleia Legislativa, Grhegory Maia, emitiu parecer autorizando os deputados estaduais a votarem a revogação ou não da prisão preventiva decretada contra o deputado Mauro Savi.

Botelho além de explicar que não poderá atuar no processo também afirma que Savi terá, assim como qualquer pessoa que está sendo acusada de cometer atos ilícitos, o direito de se defender e deixar claro qual é o seu envolvimento no caso.

“Venho a público esclarecer que, em razão da minha pessoa figurar na condição de investigado nos autos desse inquérito (primeira fase), declaro, com fundamento no art. 1, § único, inciso VI, alínea “a” c/c inciso XII, todos da resolução n° 679/2007 (Código de Ética da ALMT), o meu impedimento para conduzir eventual processo legislativo que trate da revogação da prisão imposta aquele parlamentar”, diz um trecho.

O deputado ainda declarou confiar na imparcialidade do Poder Judiciário e que como presidente da casa de leis, vai estar acompanhando o caso.

Savi, preso na última quarta-feira (9), assim como Botelho são acusados pelo Ministério Público Estadual (MPE) de participarem de um esquema de desvios ocorridos no Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

Além do deputado, também foram detidos na Operação ‘Bonus’ o ex-secretário-chefe da Casa Civil Pauto Taques, Roque Anildo Reinheimer, Claudemir Pereira dos Santos, o empresário José Kobori, e Pedro Jorge Zamar Taques.