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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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Vg superlotada

Problema da saúde já passou dos limites há muito tempo, diz Lafetá

“O problema da saúde já passou dos limites há muito tempo”. Isso no entendimento do médico Jorge Lafetá, presidente da Fusvag (Fundação de Saúde de Várzea Grande).

“O problema da saúde já passou dos limites há muito tempo”. Isso no entendimento do médico Jorge Lafetá, presidente da Fusvag (Fundação de Saúde de Várzea Grande). Segundo ele, o Pronto-Socorro várzea-grandese está superlotado e o caos que a greve dos médicos de Cuiabá vem causando no hospital vizinho aumenta também o risco de infecção hospitalar.


Lafetá disse em entrevista exclusiva ao Olhar Direto que a situação do Pronto-Socorro de Várzea Grande está crítica. A greve instaurada na saúde de Cuiabá aumentou significativamente o fluxo de pacientes em Várzea Grande. Só no bloco de pronto-atendimento, por exemplo, dos 28 enfermos em observação, 26 são de Cuiabá e os outros dois restantes de Poconé e Livramento.

Até a ortopedia, que deveria estar funcionando normalmente em Cuiabá, está em colapso. Durante a entrevista, Lafetá contou que há pouco um paciente havia chegado do Pronto-Socorro de Cuiabá com a clavícula quebrada.

O presidente da Fusvag aproveitou a oportunidade para criticar o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, chamando-o de “contador de histórias”. E acrescentou: “A população só está aguardando a cena do próximo capitulo”.

Além dos claros infortúnios que a superlotação de um hospital pode causar, Lafetá ainda lembra do eminente risco de infecção hospitalar, que aumenta conforme o número de pacientes do hospital.

Para evitar isso, ele diz que o Pronto-Socorro várzea-grandense está mandando os casos menos graves para as policlínicas, além de colocar mais dois enfermeiros por turno para correr o hospital inteiro inspecionando e dois funcionários de serviços gerais para limpar exclusivamente o pronto-atendimento.

Demissões em VG

A exemplo de Cuiabá, 45 médicos de Várzea Grande pediram demissão, mas cinco, segundo Lafetá, voltaram atrás da decisão espontaneamente. Mesmo assim, o presidente da Fusvag diz que os médicos não estão fazendo ‘corpo mole’. “Eles estão trabalhando até mais que antes”, conta.

As rodadas de negociação com os demissionários terão sequência nesta quinta-feira (29), quando os médicos voltarão a se reunir com representantes da Prefeitura de Várzea Grande para discutir possíveis saídas para este impasse.
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