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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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App 'Lulu' terá apenas avaliações de homens cadastrados em serviço

O "Lulu" irá mostrar a partir desta segunda-feira (16) apenas avaliações de homens que baixaram o aplicativo e se cadastraram no serviço, informou a desenvolvedora Luluvise. A mudança na política de privacidade vale somente para o Brasil e torna indisponíveis os perfis e comentários feitos até então sobre usuários sem cadastro manual no serviço.

De acordo com Deborah Singer, executiva de marketing do "Lulu", a mudança foi implementada para mostrar apenas "garotos abertos ao 'feedback' de suas amigas e às recomendações de milhões de garotas".
"A missão do Lulu é construir a primeira rede privada para garotas compartilharem informações e tomarem decisões mais inteligentes. Nós sabemos que há mais #BonsPartidos no Brasil, por isso criamos essa novidade para trazer esses garotos para o 'Lulu'", diz Singer em comunicado enviado à imprensa.
Restrito a mulheres, o "Lulu" repercutiu nas redes sociais e deixou muitos marmanjos incomodados com as notas e "hashtags" que classificavam seu comportamento. Por conta da conexão do app com o Facebook, todos os homens da lista de amigos de uma mulher podiam ser avaliados automaticamente e sem aprovação prévia, e os seus perfis só podiam ser vistos pela ala feminina. No entanto, é possível excluir a conta do aplicativo a qualquer momento.
Desde o fim de novembro, quando o app começou a circular pelos smartphones brasileiros, um estudante acionou o "Lulu" na Justiça e dois empreendedores levantaram R$ 1 milhão em um serviço de venda de avaliações. Um advogado de GO também conseguiu judicialmente a remoção do seu perfil.

A vingança contra o "Lulu" veio a cavalo. Primeiro, dois desenvolvedores de São Paulo anunciaram o "Tubby", um aplicativo que prometia aos homens avaliar as moças com quem já se relacionaram. Os criadores do "Tubby" posteriormente disseram que o app era falso e que a ideia da dupla era "conscientizar as pessoas dos limites da exposição da intimidade e dos riscos da violação da intimidade".
Poucos dias depois, outra equipe de desenvolvedores de São Paulo lançou na Google Play (loja de apps do sistema operacional Android) o "Clube do Bolinha", aplicativo nos mesmos moldes do "Lulu", mas que se diferenciava por tornar os perfis das moças abertos a elas e suas amigas.
O "Clube do Bolinha" também coleta informações a partir do Facebook e permite que as moças retirem seus perfis do aplicativo. Diferentemente do que prometia o "Tubby", antes de se revelar uma farsa, o "Clube do Bolinha" pretende ser menos ofensivo.
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