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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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Preso outro suspeito de participação em morte de aluno da USP

Policiais militares prenderam na tarde desta sexta-feira (20) mais um suspeito de ter participado do assassinato do estudante Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, ocorrido na quarta-feira (18) no campus da Universidade de São Paulo (USP). O suspeito foi detido na favela do Real Parque e levado para o 34º Distrito Policial, que fica no bairro da Vila Sônia. De lá, seria encaminhado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar depoimento.


Outro suspeito do crime acabou detido nesta sexta-feira pela PM em Americanópolis, na Zona Sul de São Paulo, e levado para o DHPP, onde prestou depoimento nesta tarde. Ele acabou liberado por volta das 17h10. O homem foi detido por três policiais militares por volta das 11h30 após uma pessoa ligar para o Disque Denúncia. "Eu não tenho nada a declarar. Se estou na rua, é porque fui liberado", disse o homem ao deixar a sede do departamento, no Centro de São Paulo.

O delegado Carlos Carrasco, diretor do DHPP, afirmou em entrevista na noite de quinta-feira (19) que um aluno viu a vítima ser perseguida por dois homens após ter retirado dinheiro de um caixa perto da Faculdade de Economia e Administração (FEA). A própria família da vítima disse que o aluno já tinha enfrentado ladrões dentro do campus antes do crime, em outras duas oportunidades.

A polícia divulgou na quinta-feira (19) o retrato falado de um dos suspeitos e imagens dos dois, que foram gravadas por câmeras de monitoramento de segurança. Outras duas pessoas foram ouvidas pela polícia. Uma delas é um aluno que disse ter corrido dos criminosos após ter sido abordado por eles em um ponto de ônibus. A outra testemunha é um vigilante da USP, que afirmou ter ouvido o tiro que matou Felipe.

Ainda na versão de uma testemunha, Felipe tentou fugir dos homens que o perseguiam correndo em direção a seu carro blindado. Para a investigação, a vítima lutou com os agressores e foi baleada. Os criminosos fugiram em seguida, entre 21h30 e 22h.

A Polícia Militar foi chamada cerca de 30 minutos depois. Ao chegar ao local, encontrou a maçaneta do carro da vítima avariada e a porta do veículo aberta. A perna de Felipe estava dentro do carro enquanto o corpo ficou do lado de fora do automóvel. As câmeras que estavam nessa região não gravaram o crime porque não funcionavam.

Apesar de o DHPP falar em latrocínio (roubo seguido de morto), o pai de Felipe, Ocimar Florentino de Paiva, de 52 anos, afirmou na tarde de quinta, durante o enterro do filho, em Caieiras, na Grande São Paulo, que aparentemente nada havia sido roubado do filho. Na carteira do aluno estavam R$ 90 e todos os cartões. O telefone celular da vítima foi apreendido e deverá ser analisado pelos peritos da Polícia Técnico Científica.
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