Quatro pessoas foram presas em Goiânia acusadas de fazer parte de uma quadrilha que roubava gado em várias regiões de Goiás. De acordo com as investigações da Polícia Civil, o grupo estava atuando há pelo menos dois anos.

Segundo o delegado da Delegacia Estadual de Investigação Criminal (Deic), Douglas Pedrosa, a quadrilha realizava, em média, de um a dois furtos por mês, o que nas contas da polícia somam um total de 50 roubos realizados e mais de 2 mil cabeças de gado roubadas. Segundo o delegado, os suspeitos abatiam os animais, independente da condição dos mesmos.

“Descobrimos que era uma quadrilha bem articulada depois de obtermos informações privilegiadas conseguidas sobre um dos presos, que participava de leilão de gados e fazia visita em fazendas que seriam roubadas e furtadas”, conta o delegado.

No momento do flagrante, foram apreendidos dois caminhões carregados com 42 cabeças de garrotes da raça Nelore que, segundo o delegado, estavam indo para o abate. A carga teria sido roubada há uma semana no município de Padre Bernardo (GO), no Entorno do Distrito Federal.

O grupo, que tinha como chefe um homem de Inhumas (GO), era formado por um integrante de Goiânia, um de Bela Vista (GO) e um de Brasília. “Eles foram indiciados pelos crimes de formação de quadrilha, furto qualificado e falsidade ideológica. O procedimento será concluído e o inquérito será remetido à Justiça de Padre Bernardo”, ressalta Douglas Pedrosa.

De acordo com a polícia, um dos membros da quadrilha possui um pedaço de terra e, a partir da inscrição estadual, ele conseguia emitir guias falsas a fim de se eximir da ação estatal no caso de ser parado em uma barreira policial. Dois receptadores também foram identificados. Um deles era um fazendeiro que atuava na região de Sanclerlândia (GO) e outro era de Brasília.