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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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após quatro mêses

Morre vítima 242 do incêndio da boate Kiss

O Hospital de Clínicas de Porto Alegre informou na manhã deste domingo a morte da 242ª vítima do incêndio da boate Kiss, ocorrido no final do mês...

O Hospital de Clínicas de Porto Alegre informou na manhã deste domingo a morte da 242ª vítima do incêndio da boate Kiss, ocorrido no final do mês de janeiro em Santa Maria. Mariane Wallau Vielmo, 24 anos, estava internada no complexo hospitalar desde a tragédia e faleceu às 5h15min.


Segundo informações do Hospital de Clínicas, Mariane havia deixado o Centro de Tratamento Intensivo e voltado para o setor no último mês. O quadro piorou nos últimos dias e ela não resistiu aos ferimentos. O corpo ainda passará por autópsia no Departamento Médico Legal e deve ser liberado nesta tarde.

O velório de Mariane deve ocorrer a partir do final da tarde deste domingo, na Capela 4 do Cemitério Santa Rita. O sepultamento deverá ocorrer amanhã.

Natural de Santiago, Mariane estudava Sistemas de Informação no Centro Universitário Franciscano (Unifra) e trabalhava como coordenadora de Informática no Colégio Franciscano Sant‘Anna, em Santa Maria.

Centenas de jovens ficaram feridos no incêndio, dos quais três seguem internados. No Hospital de Clínicas estão Cristina Peiter, de 23 anos, e Renata Pase Ravanello, de 25. No Hospital Mãe de Deus está Ritchieli Pedroso Lucas, de 19 anos.

A tragédia

O incêndio na boate Kiss – que fica na Rua dos Andradas, Centro de Santa Maria – começou por volta das 2h30min da madrugada de 27 de janeiro. O público participava de uma festa organizada por estudantes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A tragédia deixou 242 pessoas mortas.

Segundo testemunhas, o fogo teria começado quando um dos integrantes da banda Gurizada Fandangueira, que acabara de subir ao palco, lançou um sinalizador. O objeto teria encostado na forração da casa noturna. As pessoas não teriam percebido o fogo de imediato, mas assim que o incêndio se espalhou, a correria teve início. Conforme relatos, os extintores posicionados na frente do palco não funcionaram.

Em pânico, muitos não conseguiram encontrar a única porta de saída do local e correram para os banheiros. Aqueles que conseguiram fugir em direção à saída, ficaram presos nos corrimãos usados para organizar as filas. A boate foi tomada por uma fumaça preta e as pessoas não conseguiam enxergar nada. A maioria morreu asfixiada dentro dos banheiros ou na parte dos fundos da boate.

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