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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Justiça do Rio autoriza enterro do corpo de Jandira Cruz

O plantão judiciário autorizou na madrugada desta quinta-feira (25) o enterro de Jandira Cruz. Um exame de DNA confirmou que o corpo encontrado em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, era da grávida que desapareceu desde que saiu de casa para fazer um aborto. As informações são do Bom Dia Rio.


O corpo de Jandira Cruz permanecia no Instituto Médico Legal (IML) nesta manhã. Desde terça-feira (23), parentes da jovem enfrentavam uma peregrinação para conseguir os documentos que são exigidos antes de marcar o enterro.

O corpo carbonizado, sem as digitais e a arcada dentária, foi encontrado no dia 27 de agosto dentro de um carro em Guaratiba, na Zona Oeste. Jandira estava grávida de quatro meses.

De acordo com a Polícia Civil, o exame comprovou a compatibilidade genética entre o corpo encontrado no carro e a mãe de Jandira, mas apenas a Justiça poderia incluir o nome da jovem na certidão de óbito. Sem a decisão de um juiz, ela ainda seria enterrada sem identificação. Para resolver o problema, a família recorreu à Defensoria Pública.

Em uma reunião na noite de quarta-feira a irmã de Jandira conversou com a defensora e recebeu orientações.

Cinco indiciados pelo crime
Cinco pessoas já foram indiciadas pelo crime, como informou o delegado Hilton Alonso, da 35ª DP (Campo Grande). A polícia ainda procura outros suspeitos, como o falso médico Carlos Augusto da Graça de Oliveira, que teria feito o aborto em Jandira. O Tribunal de Justiça do Rio negou o habeas corpus aos donos da casa onde teria ocorrido o aborto da auxiliar administrativa Jandira Cruz.

Até esta quarta-feira (24), estavam presos Vanuza Vais Baldacine, que segundo os investigadores era a motorista da quadrilha; Rosemere Aparecida Ferreira, apontada como a chefe da quadrilha, já que era ela quem recebia o dinheiro e marcava as consultas e pagava o restante da equipe; o ex-marido de Rosemere, o policial civil Edilson dos Santos, segurança do grupo; além de Marcelo Eduardo Medeiros, que aluga o imóvel para clínica clandestina; e Mônica Gomes Teixeira, que recepcionava as clientes.
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