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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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AL investigará precatórios pagos à Andrade Gutierrez

A quitação de uma dívida de quase R$ 500 milhões feita pelo governo do Estado com a empreiteira Andrade Gutierrez, concretizada ainda na gestão Blairo Maggi (atualmente senador), pode ser apenas a  ponta do iceber no âmbito da administração estadual, cujas proporções ainda são de difícil mensuração.


Denúncias de irregularidades na suposta transação chegaram na Assembléia Legislativa e motivaram o líder do PPS, deputado Percival Muniz, a apresentar requerimento de informações ao governo do estado.

O requerimento foi aprovado pelo plenário e os parlamentares podem abrir uma nova frente de investigação, que "pode constranger" o Paiaguás, segundo apurou a reportagem do Olhar Direto.

Embora tardiamente, a AL agora quer saber a forma como foram efetuados os pagamentos em favor da Andrade Gutierrez, especialmente os desembolsos feitos com precatórios entre 2008 e 2011.

Muniz e seus pares requereram as datas dos pagamentos autorizados pela Secretaria de Fazenda (Sefaz) com respaldo da Procuradoria Geral do Estado (PGE), os valores desemboldados, cópias das planilhas e documentos dos créditos liquidados pelo Estado, além dos cálculos.
 
Há informações que dão conta de tráfico de influência na transação por parte de um ex-secretário. Além disso, toda a operação teria sido engedrada por um escritório especializado na comercialização de precatórios.

Um procurador do Estado ouvido pelo Olhar avalia que a transação "pode ter sido até benéfica para o governo, mas também pode ter sido lesiva para o erário". A mesma fonte também informou que um deputado estadual também teria participado do 'esquema', que envolveria outras grandes quitações para empreiteiras. 

Na manhã de hoje, uma fonte da Secretaria de Fazenda (Sefaz) informou que, de fato, "existem muitas dúvidas e situações obscuras" no pagamento das dívidas estaduais para as grandes empreiteiras e não somente para a Andrade Gutierrez,

"Muita gente graúda foi beneficiada com as tenebrosas transações feitas nos subterrâneos da Sefaz e de alguns gabinetes governamentais. É preciso que o Ministério Público abra não só uma mais várias frentes de investigações. Houve sim prejuízo aos cofres públicos, porque os pagamentos foram efetuados com critérios políticos e para fins políticos", acusou a mesma fonte.

Mais informações amanhã/Primeira atualização às 22h06/Segunda atualização às 11h32 de domingo
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