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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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Eleição UFMT

Pesquisador e químico é o 3º candidato a reitor da UFMT

Foto: Montagem/OD

Pesquisador e químico é o 3º candidato a reitor da UFMT
O professor Edinaldo Castro, do Departamento de Química da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), confirmou, nesta terça-feira (28), sua candidatura a reitor, cargo ocupado hoje por Maria Lúcia Cavalli Neder. Castro é o terceiro professor a se credenciar para a disputa. 


Renomado pelo estudo de diagnósticos ambientais e contaminação dos peixes do Pantanal por metais pesados (como o mercúrio), o pesquisador se apresenta como contestador da atual gestão em sua primeira candidatura ao cargo de reitor em 34 anos de história da instituição federal – da qual foi um dos primeiros professores a deter o título de doutor.

Embora filiado ao PT, partido que apoiou a candidatura da atual reitora, Castro afirma ser “mais pesquisador que político” e que a filiação à sigla não o impede de “discordar plenamente” da gestão de Cavalli, embora tenha votado nela no último pleito.

Castro explica que seu nome foi lançado após uma iniciativa pessoal com estudantes e professores mais próximos, plataforma a partir da qual pretende fazer campanha em prol de mudanças. “Não é bem um grupo. É a minha história, minha idoneidade. Não há grupos por trás”, esclarece, falando sobre o tipo de articulação que homologou sua candidatura.

Em seu histórico, o único pleito disputado foi para o cargo de vice-reitor. Ele integrou a chapa encabeçada pelo professor Paulo Speller – o qual saiu derrotado, mas que se sagrou vitorioso na eleição seguinte.

Alternativa para a oposição na comunidade acadêmica ao lado do professor doutor Fernando Nogueira, da Engenharia Elétrica, Castro critica a atual centralização da UFMT na figura da reitoria e cinco pró-reitores principais.

Outro aspecto da centralização da universidade como um todo é a falta de atenção com os campi do interior, que, sem autonomia, dependem do campus de Cuiabá para praticamente tudo. “Imagine, é como seria se a UFMT tivesse um almoxarifado em Brasília”, espanta-se.

A qualidade do ensino de graduação também é alvo de críticas do candidato, mas a razão estaria na desvalorização da pesquisa na UFMT ao longo dos últimos anos. “É a pesquisa que vai viabilizar a qualidade do ensino”.

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