A Comissão Eleitoral da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) julgou improcedente nesta terça-feira (06) pedido de impugnação à candidatura da professora Maria Lúcia Cavalli Neder, que tenta a reeleição ao cargo de reitora pela chapa 1 (“A UFMT é você, somos todos nós”).

O pedido, baseado em denúncia de campanha antes do período oficial, tinha sido apresentado no último dia 2 pelo professor Edinaldo Castro, que concorre à reitoria pela primeira vez em mais de 30 anos de universidade encabeçando a chapa de número 3 (“Renovar para Avançar”).

O parecer da comissão eleitoral – formada por representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Sindicato dos Técnicos (Sintuf) e Associação dos Docentes (Adufmat) – será publicado em breve no site oficial do Sintuf, entidade cuja sede abriga a comissão eleitoral, informou Maria Amélia Benta de Oliveira, membro titular da comissão pelo Sintuf.

A titular explicou que, além do apresentado pela Chapa 3, não houve pedidos de impugnação ou denúncias quanto ao registro de qualquer outra candidatura à reitoria. O processo de consulta à comunidade acadêmica agora segue seu curso, com o início da campanha.

Além das chapas da atual reitora e do professor Edinaldo, há também a Chapa 2, do professor de Engenharia Elétrica e ex-reitor (1996-2000) Fernando Nogureira.
Denúncia

O pedido de impugnação da candidatura de Maria Lúcia se baseou em um evento realizado pela reitora no dia 27 de fevereiro, no Centro Cultural da UFMT do campus de Cuiabá, no qual ela lançou sua candidatura. De acordo com o professor Edinaldo, o anúncio foi feito antes do período oficial previsto pela comissão eleitoral da UFMT; Maria Lúcia, por sua vez, afirma que tratou-se apenas de um anúncio voltado para seus apoiadores na instituição.

Outro ponto que embasa o pedido de impugnação é a veiculação de um vídeo de campanha no Youtube a partir do último dia 29. Maria Lúcia negou ter feito propaganda extemporânea de sua chapa e lamentou a iniciativa da oposição.

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