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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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marcha municipalista

Bancada federal pode trancar pauta até que projeto do pré-sal seja votado

Foto: Vinícius Tavares/OD

Uma parte da bancada recebeu os prefeitos da AMM

Uma parte da bancada recebeu os prefeitos da AMM

Os prefeitos que participam da XV Marcha Municipalista, organizada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), pediram aos membros da bancada federal de Mato Grosso o trancamento da pauta na Câmara e no Senado até que seja colocado em pauta o veto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à distribuição dos royalties do Pré-Sal aos municípios.


A posição foi defendida pelo presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Meraldo Sá (PSD), que é prefeito de Acorizal. Segundo ele, a distribuição dos royalties continua sendo a grande bandeira municipalista.

"Precisamos do empenho dos deputados e senadores para derrubarmos o veto presidencial para a distribuição dos royalties. Se for preciso, que eles tranquem a pauta na Câmara e no Senado até que o veto seja colocado em votação. OS royalties são prioridade para os municípios", afirmou.

Os recursos orçamentários federais contingenciados para os municípios, os chamados restos a pagar, são outra preocupação da AMM. Só em Mato Grosso restam R$ 150 milhões a serem pagos, referentes a 2009, 2010 e 2011.

"Há uma preocupação muito grande, porque a maioria dos prefeitos encerram neste ano seus mandatos e a conta ainda não fecha", revelou.

Ele argumenta que há grande temor com relação ao aumento nos gastos com pessoal, principalmente na área da saúde. Segundo ele, é preciso rever o piso salarial de algumas categorias. "Mais de 50% dos municípios estão com folha salarial acima dos 54% permitidos por Lei", alertou.

Meraldo Sá também prometeu pressionar o governo a colocar em votação o veto número 23 do artigo 123 –  da lei 11960/2009, que obriga à compensação pelas dívidas dos municípios com o INSS.

Ele garante que os municípios de Mato Grosso têm a receber do governo um total de R$ 25 milhões, enquanto a dívida com o INSS chega a R$ 23 milhões. "Temos que pressionar o governo a votarmos este veto, pois temos cerca de R$ 2 milhões a receber do governo federal", destacou.

Mais de 57 municípios se inscreveram na caravana da AMM para participar da Marcha da CNM em Brasília. No entanto, apenas 26 prefeituras enviaram representantes.





Mais informações em instantes. Atualizada às 21h
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