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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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Operação Impostor

Polícia busca 5 por fraudes de imposto; 2 ainda negociam entrega

Foto: Arthur Passos / Assessoria

Autoridades policiais, prefeito Chico Galindo e secretários de Segurança Pública (Diógenes Curado) e secretário Guilherme Müller explicaram investigações

Autoridades policiais, prefeito Chico Galindo e secretários de Segurança Pública (Diógenes Curado) e secretário Guilherme Müller explicaram investigações

Policiais e agentes da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra Administração Pública ainda buscam cinco pessoas que fazem parte do grupo que fraudava impostos na Prefeitura de Cuiabá. Dois deles estão em negociação com seus advogados para se apresentarem na próxima quarta-feira (21).


“Eles devem se entregar na quarta-feira. Os advogados têm a intenção de apresentá-los e vai conversar com eles”, informa ao Olhar Direto o delegado Rogério Modelli, responsável pelas investigações junto com a delegada Liliane Murata. O grupo fraudador chegou a pagar de R$ 100,00 a R$ 5 mil a servidores que participavam do esquema. Em 10 dias de investigação só do IPTU, foi descoberto não recolhimento de R$ 1,3 milhão.

Fraudes na Prefeitura de Cuiabá rendiam até R$ 5 mil a servidores
Defaz prende 14 por corrupção; empresários e servidores na lista

O delegado afirma que ele e técnicos envolvidos no trabalho já analisam o depoimento dos 14 envolvidos. A Operação Impostor desencadeada pelas autoridades prendeu 14 pessoas há 10 dias. Eles prestaram depoimento e foram liberados. As prisões temporárias foram decretadas pelo juiz José Arimatéia Neves Costa, da Vara Especializada do Crime Organizado de Cuiabá. Há 10 servidores envolvidos.

De acordo com a investigação no sistema de administração tributária, o grupo, formado por cerca de 15 servidores e 40 empresas, baixava em sistema da própria prefeitura dívidas de impostos (IPTU, ISSQN e ITBI) sem correspondente pagamento ou entrada real de dinheiro na prefeitura.

O grupo era formado por servidores, empresários e cooptou outros empresários interessados nos “serviços”, entre eles eles . Além da fraude com impostos, o grupo falsificava documentos como certidões, aprovação de projetos, fiscalização da prefeitura, expedição de habite-se, alvará e até dívida de tarifa da Sanecap.

As investigações começaram há um mês, em 19 de junho, com instauração do inquérito, após a Secretaria de Fazenda constatar que havia uma baixa do sistema sem pagamento de uma dívida de R$ 17 mil de um imóvel. O secretário Guilherme Müller e o prefeito Chico Galindo (PTB) encaminharam o pedido às autoridades policiais.
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