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Operação Rêmora

MPE tem vídeos de ‘negociatas’ de doze obras da rede pública de ensino; engenheiro está foragido

03 Mai 2016 - 11:05

Da Redação - Patrícia Neves / Laíse Lucatelli

MPE tem vídeos de ‘negociatas’ de doze obras da rede pública de ensino; engenheiro está foragido
O Ministério Público Estadual (MPE) possui vídeos de negociatas referentes à ‘execução’ de pelo menos doze obras para reformas em escolas da rede estadual. As imagens foram feitas por um empresário colaborador. A operação Rêmora, deflagrada na manhã de hoje (3), apura um esquema de pagamento de propinas para execução de obras, orçadas em R$ 56 milhões, pela Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT). No total foram expedidos 39 ordens judiciais.


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Segundo a investigação do MPE, do total de 26 obras investigadas, pelo menos treze foram concluídas, de acordo com o Ministério  Público Estadual (MPE). O engenheiro e ex-candidato a vereador por Cuiabá Wander Luiz dos Reis, que possui ordem de prisão, ainda não foi preso.
 
Balanço do MPE aponta que foram presos preventivamente os agentes públicos: Fábio Frigeri,  Moisés Dias da Silva, além do empresário Giovane Belatto Guizardi, proprietário da Dínamo Construtora.  Além deles, foram detidos em flagrante o ex-deputado estadual Moisés Feltrin e Joel de Barros por crime de posse de arma de fogo.
 
Foram cumpridas ainda dez conduções coercitivas para depoimentos em Cuiabá e outras três no interior do Estado. Todos os presos do Centro de Custódia de Cuiabá (CCC). Os empresários ouvidos em depoimento até o momento confirmaram o assédio para o esquema.

A organização criminosa, conforme o Gaeco, é composta por três núcleos: de agentes públicos, de operações e de empresários. O núcleo de operações,  após receber informações privilegiadas das licitações públicas para construções e reformas de escolas públicas estaduais, organizou reuniões para prejudicar a livre concorrência das licitações, distribuindo as respectivas obras para 23 empresas, que integram o núcleo de empresários.

Por sua vez, o núcleo dos agentes públicos era responsável por repassar as informações privilegiadas das obras que iriam ocorrer e também garantir que as fraudes nos processos licitatórios fossem exitosas, além de terem acesso e controlar os recebimentos dos empreiteiros para garantir o pagamento da propina.
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