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Terça-feira, 18 de junho de 2024

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Após prisão de Permínio, Gaeco aponta novos 'personagens' de organização criminosa e novas fases

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Após prisão de Permínio, Gaeco aponta novos 'personagens' de organização criminosa e novas fases
O Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual (MPE) já possui outros personagens - integrantes da  organização criminosa acusada de atuar no direcionamento de licitações na Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc) - já identificados. Novas fases da operação não estão descartadas.


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Na tarde de hoje, 20, a ação ‘Locus Delicti’, o ex-secretário Permínio Pinto, que gerenciou a pasta de janeiro de 2015 a maio de 2016 foi preso por - segundo o MPE -  possui participação ativa no esquema, envolvendo obras que somam total de R$ 53 milhões. Após ser preso, o ex-gestor foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) onde foi submetido a exames e levado para o Centro de Custódia de Cuiabá onde chegou por volta de 16h50. 

Após a primeira fase da operação Rêmora, Permínio Pinto prestou depoimento ao Gaeco e negou qualquer tipo de participação. Após a oitiva, o promotor Marco Aurélio de Castro, coordenador do Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), não poupou críticas ao ex-gestor.

“O  depoimento do secretário nos coloca em um trincheira. Ele  diz que recebeu a informação {sobre a corrupção}, mas não de forma detalhada  da {Adriana} Vandoni  - que atua no  Gabinete de Combate a Corrupção. Eu imagino... Um homem médio, sentado numa cadeira de secretário, e uma pessoa de fora vem até ele e diz: olha tá tendo corrupção aqui. Eu, como homem médio, iria quererá saber quem é? Como? Quando? Para eu poder diante do meu poder tomar as providências, mas ele não teria enveredado por essas informações de como quando e onde operavam”.
 
Na época,  Permínio prestou depoimento e ratificou estar à disposição da Justiça. Ele declarou que assim que soube de irregularidades (envolvendo o nome do então superintendente de obras, Wander Luiz) determinou que o mesmo fosse afastado de suas funções.

Entenda:

O esquema de corrupção desnudado até o momento envolve três agentes públicos: Fábio Frigeri, Moisés Dias da Silva, além de Wander Luiz.  O empresário Giovani, segundo o MPE, era o responsável por gerenciar o esquema e receber as propinas. Para o MPE, Permínio possui participação ativa nas fraudes.

A investigação aponta que o esquema possuía pelo menos 23 empresários e pelo menos 20 obras foram fraudadas durante a ação do cartel. O esquema de propina envolvia pagamentos de percentuais em obras que variavam entre R$ 400 mil e R$ 3 milhões.
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