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Sexta-feira, 05 de julho de 2024

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Fávaro afirma que Brasil não precisa mais de leilão de arroz e garante incentivo à produção nacional

Foto: Guilherme Martimon/MAPA

Fávaro afirma que Brasil não precisa mais de leilão de arroz e garante incentivo à produção nacional
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), confirmou que o Brasil não deve, por enquanto, realizar novos leilões para comprar arroz importado. A declaração foi dada em entrevista ao Em Ponto, da Globo News, na manhã desta quarta-feira (03).


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De acordo com Fávaro, com a sinalização de disponibilidade do governo de comprar arroz importado e abastecer o mercado brasileiro, além da volta da normalidade em estradas, os preços do alimento já cederam, voltando aos valores normais.

“Já temos arroz, em algumas regiões do país, a R$ 19, R$ 20, R$ 23 e R$ 25, o pacote de cinco quilos, o que está dentro da normalidade. Então, me parece que é mais plausível nesse momento a gente monitorar o mercado, não havendo especulação, na minha avaliação não se faz necessários novos leilões”, afirmou.

Ainda segundo o ministro, o governo tem edital pronto e fará reunião com a Federação dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) e representantes da indústria nesta quarta.

"Vamos buscar alguns compromissos com eles, de estabilidade de preço, de logística e frete. Eles mesmos podem nos dizer um momento, se for necessária, alguma intervenção do governo. Por ora é mais prudente, já que os preços cederam, que a gente tome outras atitudes de estímulo à produção. Não se faz necessário novos leilões de importação", completou.
 
Em maio, quando o Rio Grande do Sul foi atingido pelas enchentes, o governo federal anunciou que faria leilões para comprar arroz de outros países, já que o estado responde por 70% da produção. Na época, o RS já tinha colhido 80% da safra e associações afirmavam que não havia necessidade de trazer o produto de fora.

No entanto, o governo seguiu com trâmite, mas teve suas tentativas frustradas duas vezes. O primeiro leilão, marcado para 21 de maio, foi suspenso. Já o outro, que aconteceu no dia 6 de junho, foi anulado pelo próprio governo após indícios de incapacidade técnica e financeira de algumas empresas vencedoras e conflito de interesses – envolvendo o secretário de Políticas Agrícolas, Neri Geller, demitido do cargo.
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