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Quinta-feira, 03 de outubro de 2024

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Trabalho de coordenadoria é destaque nacional

Um trabalho de integração entre o sistema de controle de tramitação de processo judiciários de Segunda Instância (Proteus) e o sistema responsável por organizar e gerenciar outros sistemas, usuários, senhas, permissões e estruturas de segurança (Cerberus), realizado pela equipe da Coordenadoria de Tecnologia da Informação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, é destaque nacional este mês na Revista Mundodotnet, especializada em tecnologia. A funcionalidade desenvolvida no TJMT possibilita a comunicação entre programas distintos e atende uma recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).


Um artigo sobre essa ação, que foi capa da revista, foi escrito pelo analista de sistemas William Thiago Silva Amorim e explica a sistemática desenvolvida pela Coordenadoria de Tecnologia da Informação, que consiste em utilizar novas linguagens em sistemas com linguagens antigas. “Fizemos com que os dois sistemas distintos conversassem entre si, o que possibilitou que o Proteus ficasse ainda mais seguro com o uso da assinatura digital”, explicou. O título do artigo na revista, cujo endereço eletrônico é http://www.mundodotnet.com.br/, é Interoperabilidade – Integrando sistemas legados com.NET.

O analista informou que o Sistema Proteus foi criado há mais de 20 anos e a linguagem de programação dele tem mais de 15 anos de uso. Com a necessidade de implementar novas funcionalidades, foi preciso desenvolver essa integração. A forma de comunicação criada possibilitará que os técnicos da CTI possam incluir novas funcionalidades no sistema, utilizando tecnologias atuais. “Expandimos o universo de dois programadores para mais de 30. Caso tenhamos necessidade de incluir novas funcionalidades no sistema, qualquer um deles estará apto a efetuar o acréscimo”, ressaltou o analista. A ação traz como maior benefício a segurança no uso do sistema.

Entre as vantagens agregadas ao Proteus estão o login centralizado (o usuário utiliza a mesma senha de acesso em diversos sistemas, como hollerith, controle de ponto, página do servidor, e, agora, no Proteus); a segurança na autenticação do usuário (possibilidade de autenticação por token e biometria, ainda em implementação); a eliminação da duplicação de cadastros de usuários e permissões; a possibilidade de uso de certificação digital e criptografia em níveis de segurança exigidos atualmente em qualquer área do sistema; e o aumento no quadro de funcionários que dominam a linguagem de desenvolvimento para criar novas funcionalidades.

Atualmente, no Departamento Judiciário Auxiliar do TJMT, responsável pela distribuição e classificação de processos, o acesso é permitido apenas a usuários com certificado digital, e não mais por "nome e senha", impedindo que haja o compartilhamento de informações.
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