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Sábado, 03 de agosto de 2024

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Irmão de jovem que matou britânica em GO atribui crime a assassinato de pai

O pai de Mohammed D'Ali Carvalho dos Santos, 20, --julgado nesta quinta-feira em Goiânia (GO) pela morte e esquartejamento da adolescente britânica Cara Marie Burke, 17-- foi assassinado e desmembrado quando o réu era criança. Segundo o irmão do rapaz, o estudante Bruce Lee dos Santos, a ausência da figura paterna afetou o seu desenvolvimento, influenciado o jovem a cometer o crime.


Entenda o caso da jovem esquartejada em Goiânia

"Ele sofreu muito com a ausência do meu pai, nunca aceitou isso e sempre cobrou isso de minha mãe", disse Bruce. Conforme o irmão, o acusado jogava pedra em carros quando criança. "Acho que ele fazia isso porque sabia que nosso pai, policial militar, nunca mais voltaria", disse, acrescentando que nunca encontraram os assassinos do pai.

Na ocasião, Mohammed afirmou à polícia que estava drogado e se disse arrependido
Bruce afirmou ainda que temia o irmão por causa de seu comportamento compulsivo. Em certa ocasião, Mohammed chegou a esfaqueá-lo, segundo ele. Segundo o TJ-GO (Tribunal de Justiça de Goiás), para provar o que disse, Bruce levantou a camisa e a barra da calça para mostrar as cicatrizes resultantes das agressões.

Drogas

O estudante disse ao juiz do caso, Jesseir Coelho de Alcântara, da 1ª Vara Criminal de Goiânia, que percebeu que Mohammed usava drogas quando descobriu que o irmão havia vendido uma televisão para conseguir dinheiro para comprá-la.

Bruce disse que contou para a mãe o ocorrido, mas ela teria acreditado. Após vender o equipamento, Mohammed teria vendi ainda uma moto. Segundo o estudante, o acusado usou o dinheiro para comprar um revólver para matá-lo. "Acho que tudo isso se deve à ausência dos nossos pais. Na maior parte das vezes, ficávamos sozinhos", disse Bruce.

O caso

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, Cara e Mohammed eram namorados, e o brasileiro teria confessado o crime. De acordo com a Polícia Civil, o rapaz matou a garota em seu apartamento e a esquartejou para facilitar o transporte.

As partes do corpo da adolescentes foram jogadas em um córrego da cidade. O IML (Instituto Médico Legal) identificou a garota com base nas impressões digitais.
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