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Terça-feira, 02 de julho de 2024

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Citroën DS3 traz novo estilo ao segmento de compactos nervosinhos

Citroën DS3 traz novo estilo ao segmento de compactos nervosinhos
Há quem goste de “cultivar” um objeto pelo resto da vida, tornando-o um xodó eterno e sem preço de venda. Como aquela antiga geladeira da vovó, muitos carros entram nesta categoria de “queridinho” ou pela importância tecnológica que tiveram ou pelo design. O Citroën DS3 reúne os dois elementos, o que o torna um grande candidato para despertar o sentimento de o “2 CV do futuro”. E com a opção de ter uma leitura “fashion” da antiga cor amarela de geladeiras de vovós no painel do seu carro.


O design não tem nada de retrô, como tem o Mini Cooper S e o Fiat 500. Pelo contrário, ele traz linhas arrojadas, que chamam atenção de longe. Perto do modelo da Citroën, o Audi A1 (outro concorrente) passaria despercebido se não fossem as argolinhas sobrepostas à grade. Questão de gosto, mas a Citroën caprichou bastante na sua gama premium. Porém, o “coisinha linda da mamãe francesa” tem um apelo ainda mais importante para a marca do que a perfumaria. É a evolução mecânica.

O modelo vem equipado com o motor 1.6 THP de 165 cavalos e 24,5 kgfm de torque, resultado de um trabalho conjunto da PSA Peugeot Citroën com a alemã BMW. No Brasil, esse propulsor também equipa os modelos Peugeot 3008, 408 e RCZ, a gama Mini e o novo BMW Série 1. Um ronco que dá certa similaridade aos modelos.

Uma semana
O G1 avaliou o carro por uma semana para entender o que o DS3 oferece no dia a dia. Para um bibelô compacto que sai por, no mínimo R$ 79.990, ele chama bastante atenção e rende de olhares analíticos sobre a carroceria a buzinadinhas pretenciosas. Mas tem como chamar mais atenção ainda. É só desembolsar.

As rodas brancas, por exemplo, custam R$ 3,6 mil. É possível incrementar o carro com oito opções de cores da carroceria, adesivos de teto, faixas, além de cores diferenciadas para a calota central das rodas, faixas no painel e manopla do câmbio. A chave do carro, inclusive, reproduz a cor da carroceria. Mesmo agregando os opcionais, o modelo ainda tem vantagem de preço sobre seus concorrentes.

Para o motorista, a ergonomia do carro permite uma condução confortável e corresponde à dinâmica esportiva do motor. Ideal para quem não gosta da pegada de kart dos modelos da Mini. Por outro lado, tem menos graça para aqueles que vibraram ao dirigir o modelo da concorrente. O DS3 é mais parecido com o Audi A1 na condução, mas tem volante e câmbio mecânico que não ficam atrás dos concorrentes.

Esportivo, o volante é o mesmo do C3 Picasso, mas com a vantagem de agora estar em um carro com pegada esportiva. Sua precisão entrega confiança ao motorista nas manobras mais ousadas, o que dá muito conforto na estrada. O câmbio também surpreendeu, por diferir de tudo o que a Citroën costuma oferecer. Ele tem engates firmes, mas precisos, o que reforça o controle do condutor sobre o carro.

Estabilidade e visibilidade são outras características positivas do DS3, mas isso não poderia ser diferente, tendo em vista que o modelo enfrenta concorrentes bem agressivos nos dois quesitos. O hatch oferece ABS com distribuição eletrônica de frenagem (EBD) e auxílio à frenagem de urgência (AFU), controle de estabilidade (ESP) e seis airbags (frontais, de tórax e de cortina).

Equipamentos que fazem a diferença
Outro ponto a favor é o espaço interno maior para motorista e passageiro do banco da frente. Nisso ele ganha disparado dos rivais. E, embora não tenha tanto espaço no banco traseiro, ele ainda está em vantagem sobre o Audi A1 e Mini Cooper (considerando que é um carro compacto). Além disso, tem o porta-malas maior (veja a ficha de concorrentes).

O DS3 traz como equipamentos ar-condicionado digital, computador de bordo, para-brisa laminado acústico, direção com assistência elétrica, rádio CD Player MP3 com comandos satélite na coluna de direção, entrada USB e seis alto-falantes; faróis com acendimento automático, sensor de chuva e piloto automático.

Além deles, ele vem com umas “frescurinhas” que, no fim, fazem a diferença para quem o compra, são elas: perfumador de painel, porta-luvas refrigerado, iluminação interna dianteira para o pés e no console e luz de acompanhamento externa após travamento das portas.

Conclusão
O DS3 abdica um pouco da diversão que o Mini Cooper oferece para trazer design e espaço interno, sem abrir mão dos elementos característicos dos desenhos da Citroën. Ele é a opção com preço mais competitivo e a mais chamativa atualmente neste segmento, já que os desenhos de seus concorrentes não são mais novidades, visto o tempo que estão no mercado brasileiro.

Porém, é um carro para ficar com o dono por pouco tempo ou, como já foi dito, ser guardado por anos como um modelo colecionável. Porque ter um carro com tanto apelo visual cansa. A não ser que as escolhas de cores sejam mais sóbrias, mas aí não tem a mesma graça.

Se a ideia é ter um veículo de desempenho acima do usual, sem abrir mão do luxo, mas que ao mesmo tempo seja funcional, o jogo muda. Neste caso, compras mais racionais são as mais indicadas, o que abrange concorrentes maiores e pouco mais caros, como o BMW Série 1 e o Audi A3.

Agora, se bater aquela vontade de ter um carro diferente, o DS3 conquista pelo preço, que está em uma faixa que garante exclusividade (ao contrário do Fiat 500), sem tanta exorbitância.
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