No Dia Internacional de Combate à Corrupção, a AGU (Advocacia Geral da União) divulgou nesta quarta-feira o resultado de um trabalho de defesa do patrimônio público desenvolvido pela instituição em 2009.

Nele, o órgão cobra R$ 1,689 bilhão de políticos, agentes públicos e empresários em 2.763 ações de ressarcimento ao erário.

Segundo a AGU, são processos de execução de condenações do TCU (Tribunal de Contas da União) e de cobrança por atos de improbidade administrativa.

Os ex-prefeitos acumulam 41% das condenações impostas pelo TCU (620 ações), sendo o restante dividido entre empresas (122), prefeitos municipais (107) e agentes públicos, como diretores, chefes, presidentes de entidades e órgãos públicos (65).

Já nas ações de improbidade, Minas Gerais lidera o ranking com 69 ações, seguido do Paraná, com 45.

Servidores e empregados públicos representam 35% dos processados por improbidade administrativa; empresários, 17%; empresas, 13%. Ex-servidores e ex-empregados públicos respondem por 3,5% dos processos; pessoas físicas, por 2,8%.