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Domingo, 30 de junho de 2024

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Deputado citado em esquema de corrupção do DF retoma comando da CCJ

Oito dias após deixar o comando da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara Legislativa do Distrito Federal, o deputado distrital Rogério Ulysses (PSB) anunciou nesta quarta-feira que vai reassumir a presidência da comissão. O parlamentar, é citado no inquérito que investiga suposto pagamento de propina do governador José Roberto Arruda (DEM) para parlamentares na base aliada na Câmara local.


O deputado também afirmou que está se desligando de qualquer bloco partidário para poder agir com transparência.

"Fui citado, sofri busca e apreensão. Nada foi encontrado nessa busca, nada que me incrimine nenhum centavo. Qualquer figura pública da cidade poderia ter seu nome envolvido nessa conversa. [...] Estou me desligando de todo e qualquer bloco parlamentar nessa casa para que tenha independência, estou reassumindo a CCJ, me sinto na responsabilidade para dar celeridade aos pedidos de impeachment que possam surgir e contribuição da CPI. Retomo para prestar meu papel", disse.

Rogério Ulysses atacou o ex-secretário de Relações Institucionais de Arruda e delator do esquema, Durval Barbosa. "Queria ter essa oportunidade de explicar que não há, não houve nem haverá nenhum vídeo gravado por esse cidadão desqualificado em que eu apareça. Nunca tive oportunidade de me sentar com esse homem. Meu nome foi mencionado sim, em uma conversa covarde, descontextualizada. Um submundo da política que eu nunca presenciei, nunca participei", disse.

O deputado disse que tem condições de provar que é vítima de perseguição. "Não tivemos direto de fazer uma diferenciação dos fatos. Quero responder em cima dos fatos. Essa perseguição mentirosa, covarde que estão fazendo contra mim", disse.

No comando da CCJ, Ulysses pode ser responsável por conduzir os pedidos de impeachment contra o governador que foram protocolados na Câmara Legislativa.

A base governista questiona a tramitação dos processos de impeachment contra Arruda. Seria criada uma comissão especial para analisar os três processos acolhidos pela procuradoria, mas aliados do governo defendem que os pedidos de afastamento passem pela CCJ.
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