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Sexta-feira, 28 de junho de 2024

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Simon chama desistência de Aécio é ato de coragem e coloca Serra contra a parede

Defensor da candidatura própria do PMDB à sucessão presidencial, o senador Pedro Simon (RS), afirmou nesta quinta-feira que foi um "ato de coragem" o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), anunciar que não vai participar da disputa pelo Palácio do Planalto.


Para Simon, a saída de Aécio prejudica a estratégia do governador José Serra (São Paulo) de adiar o lançamento da candidatura tucana à Presidência em 2010. Ele diz que Serra terá que enfrentar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva agora.

"Agora ele deixa o Serra, que com inteligência não queria definir candidatura. Porque o Serra pensa, e nisso ele está correto, que se ele for o candidato agora ele seria uma candidato anti-Lula e ele não quer ser o candidato anti-Lula. O Lula está com 80% de credibilidade. Ele quer ser candidato contra o PT, a Dilma. Ele quer esperar a oficialização da Dilma, porque aí será Serra versus Dilma. Agora, com essa decisão do Aécio não resta ao PSDB reconhecer a candidatura do serra e iniciar a caminhada", disse.

Segundo o peemedebista, Aécio tinha uma candidatura de peso reconhecida até por possíveis adversários, como o pré-candidato do PSB, deputado Ciro Gomes (CE).

"Não há dúvida que seria uma candidatura de peso, até o terceiro colocado nas pesquisas, o deputado Ciro Gomes, disse, espontaneamente, que seria vice se o Aécio disputasse a presidência. Eu acho que essa decisão é corajosa.", afirmou.

Na avaliação de Simon, Aécio tomou essa decisão por não concordar com a condução do processo tucano para escolha do presidenciável. "Acho que isso começou quando o PSDB autorizou fazer uma pesquisa com o Serra [José Serra, governador de São Paulo] candidato a presidente e o Aécio a vice, sem consultá-lo. A partir dali ele sentiu que precisava tomar uma decisão. Ele pode ser candidato ao senado, mas também pode ser candidato a nada", disse.

O PMDB está rachado para definir os rumos do partido nas eleições de 2010. Parte defende candidatura própria, com o nome do governador Roberto Requião (Paraná), outra está alinhada com a pré-candidatura petista da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e já fez um pré-acordo de aliança, enquanto o grupo ligado ao ex-governador paulista Orestes Quércia defende uma união com Serra.
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