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Segunda-feira, 01 de julho de 2024

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Ex-secretário diz que Arruda recebeu R$ 3 milhões de empresas de informática

Durval Barbosa, o ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal que delatou o suposto esquema de corrupção, confirmou em depoimento ao Ministério Público Federal que o governador José Roberto Arruda (sem partido) recebeu R$ 3 milhões em espécie de empresas do setor de informática. Procurado pela reportagem, a assessoria de Arruda ainda não se manifestou sobre o caso.


A denúncia foi publicada neste sábado pelo portal iG com base no depoimento que Durval prestou no último dia 2, em São Paulo, no prédio da Procuradoria Regional da República da 3ª Região, em uma sala de reuniões cedida aos membros da Procuradoria-Geral da República. Segundo reportagem da Folha, ele foi retirado de Brasília por questão de segurança.

No depoimento, Durval contou aos procuradores que Arruda tinha pretensão de receber inicialmente R$ 4 milhões de propina referente aos contratos firmados pelo governo do DF com empresas de informática. Na ocasião, o ex-secretário convenceu o governador a receber somente R$ 3 milhões.

Ele ponderou ao governador que "a pretensão de receber uma propina de R$ 4 milhões de um montante de R$ 57 milhões por serviços de informática prestados ao governo era extorsivo, porque Arruda já tinha recebido parte dessa propina ainda em 2006".

Os interrogatórios a que Barbosa foi submetido têm relação com os fatos apontados na Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal, deflagrada em 27 de novembro. Gravações de vídeo e relatos de Barbosa formaram a base inicial da operação. Meses atrás, em troca de redução de pena, ele fez um acordo de delação premiada com o Ministério Público e flagrou supostos pagamentos de propina à base aliada de Arruda na Câmara Legislativa do DF. Arruda nega os crimes.

Ontem, o ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Fernando Gonçalves, relatório do inquérito da Caixa de Pandora, determinou uma análise dos contratos feitos pelo DF com empresas do setor de informática entre 2007 e 2009, gestão de Arruda. O ministro ainda pediu a tomada de novos depoimentos e ações de busca e apreensão.

Gonçalves ainda não analisou o pedido do Ministério Público Federal de quebra dos sigilos bancário e fiscal dos investigados na operação da PF.
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